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Chuva no Paraná é bem-vinda mas exige cuidados

O aumento do volume de chuvas diminuiu a apreensão do produtor de soja, mas deve aumentar a atenção com os riscos da ferrugem


O aumento do volume de chuvas há cerca de uma semana diminuiu a apreensão do produtor de soja do Noroeste do Paraná, mas deve aumentar a atenção com os riscos de contágio pela ferrugem asiática. A recomendação do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater) é de que o monitoramento contra o fungo seja feito pelo menos de dois em dois dias até o período de colheita.

A safra atual é a primeira desde 2003 em que os produtores paranaenses estão aumentando a área de plantio, graças ao aumento do volume de chuvas, em especial na região de Maringá. Segundo o engenheiro agrônomo Romualdo Facin, da Emater, milho e soja safrinha também devem ser beneficiados, já que há previsão de prolongamento do período de chuvas até a fase de plantio, entre fevereiro e março.

Com o aumento das chuvas, no entanto, os produtores podem ter que antecipar o período de colheita da safra normal, aproveitando dias de estiagem para o uso de máquinas. Os cuidados com a ferrugem asiática também devem aumentar. "Como os produtores estão, em média, sem condições financeiras para fazer duas aplicações de fungicida, o ideal é que o monitoramento seja feito diariamente, para evitar prováveis contágios", explica. Até agora, nessa safra, o Paraná já somou 17 focos da doença.

Acima da média

200 milímetro é o volume de chuvas em Maringá em dezembro de 2006. A média é de 60 milímetros.

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