CI

Chuvas dificultam entrega de leite em Minas Gerais

As chuvas registradas nas últimas semanas têm castigado os produtores


As chuvas registradas nas últimas semanas em Minas Gerais castigam não só a população de muitas cidades, mas sobretudo grande parte dos produtores rurais que moram no interior e dependem das estradas vicinais, por onde é escoada a produção leiteira. Muitos perdem, diariamente, grande quantidade do produto devido às dificuldades encontradas durante o transporte. Estradas esburacadas, pontes destruídas por enchentes e muita lama são alguns dos obstáculos que impedem caminhões de chegarem até as fazendas para captar o produto e até mesmo dos produtores deslocarem-se da propriedade.

Diante deste cenário, alguns laticínios não se arriscam em realizar o transporte do leite e perdem grande parte da produção. Porém, há aqueles que não medem esforços e criam ações inovadoras para manter o equilíbrio na captação. A Cooperativa Agropecuária Ltda de Uberlândia (Calu) é uma delas. Os gerentes de captação da matriz e das filiais (Gurinhatã, Monte Alegre de Minas e Tupaciguara) têm se esforçado para salvar grande parte da produção dos cooperados.

Nos município de Gurinhatã, Tupaciguara e Monte Alegre de Minas, no Triângulo Mineiro, a situação ainda é mais precária. Há trechos das estradas da zona rural intransitáveis. Em Gurtinhatã, por exemplo, segundo o gerente de captação da Calu da filial, João Batista Santos, muitas ações foram criadas para salvar cerca de 40 mil litros de leite. “Nós disponibilizamos um caminhão com 60 latões, cuja capacidade é de 50 litros cada, para ir até às fazendas isoladas. Nós nos comunicamos antes com o produtor, que transporta o leite no trator até o ponto crítico. Lá é feita a baldeação da produção para o caminhão, que é levado até a cidade, onde é feita a transferência para o caminhão próprio de captação”, explica.

Alguns produtores também estão levando o leite até as filiais. “Eles trazem o leite gelado. Temos garantido grande parte da produção assim”, ratifica João Batista. Em Tupaciguara, a situação não é diferente. Segundo o gerente do entreposto, Divani Lino Pereira, já foram salvos 150 mil litros de leite durante os últimos dias. “Temos feito um trabalho de apoio muito grande. Às vezes até o impossível com a ajuda dos próprios produtores e o empenho de todos envolvidos na captação. Estamos conseguindo registrar perdas insignificantes”, destaca.

Além de colocar em prática algumas idéias inovadoras para garantir a produção normal de leite, a Calu também dá apoio financeiro aos mutirões que contribuem na reparação das estradas. Em Gurinhatã, por exemplo, é feita a doação de combustível para tratores e caminhões que trabalham na reconstrução das vias danificadas. “Nós estamos trabalhando da melhor forma possível para que o produtor não perca a produção. Graças ao empenho de todos os envolvidos no processo temos conseguido driblar esse obstáculo e manter equilibrada nossa produção”, garante o presidente da Calu, Jerônimo Gomes Ferreira. As informações são da assessoria de imprensa da Calu.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.