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Chuvas dos últimos aceleram ritmo do plantio de soja em MS

Pelo menos 10% da área prevista para a cultura já foi semeada


Pelo menos 10% da área prevista para a cultura já foi semeada

As chuvas fortes dos últimos dias em Mato Grosso do Sul aceleraram o ritmo de plantio da soja. A informação é do diretor-executivo da Associação dos Produtores de Soja do Estado (Aprosoja/MS) e assessor da Federação de Agricultura e Pecuária (Famasul), Lucas Galvan.

Segundo ele, até o dia 11 de outubro, apenas 2% dos cerca de 2,070 milhões de hectares que deverão ser plantados com a cultura na safra 2012/2013 haviam sido semeados no Estado.

Depois não foi concluído ainda nenhum novo levantamento, mas o indicativo, conforme Galvan, é de que pelo menos 10% da área prevista já tenha sido plantada e até o fim do mês, a projeção, continua ele, é de um grande salto neste percentual.

"Até o dia 15 de novembro é um bom prazo para o agricultor plantar sua lavoura de soja. Mas, como logo em seguida vem a safrinha, a maioria prefere plantar dentro do mês de outubro para não atrasar", comenta.

O agrometeorologista da Embrapa Agropecuária Oeste, Cláudio Lazzarotto, confirma que o plantio foi acelerado nos últimos dias principalmente na região sul do estado, um dos principais polos de produção da oleaginosa. "Em Maracaju [a 162 quilômetros de Campo Grande] choveu nesta terça-feira 70 milímetros e em Dourados [a 225 quilômetros da capital] 38 milímetros. O produtor não espera mais a chuva, pois sabe que ela vem. Ele precisa é aproveitar esse momento", recomenda.

Galvan reiterou ainda que a produtividade da próxima safra vai depender das condições climáticas, mas que se elas forem favoráveis o Estado deve atingir as projeções feitas pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) chegando a produção recorde de 6 milhões de toneladas do grão.

O diretor-executivo da Aprosoja/MS disse ainda que em razão da alta da oleaginosa no mercado internacional a venda antecipada da safra também está ocorrendo de maneira muito rápida, chegando ao patamar de 45% da produção, e com preços elevados, que variam de R$ 50 a R$ 60 a saca de 60 quilos.

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