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Chuvas ficaram abaixo da média histórica no mês de abril

Os acumulados de chuva somaram entre 30 e 60 milímetros nessas regiões, com exceção de Ladário e Costa Rica onde as precipitações não ultrapassaram 30 milímetros


Foto: Pixabay

O Boletim Mensal de Análises das Chuvas elaborado pelo CEMTEC/MS (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), órgão vinculado à Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar (Semagro), aponta que durante o mês de abril as chuvas ficaram abaixo da média histórica em até 50% nas regiões Pantaneira e Nordeste de Mato Grosso do Sul. Os acumulados de chuva somaram entre 30 e 60 milímetros nessas regiões, com exceção de Ladário e Costa Rica onde as precipitações não ultrapassaram 30 milímetros.

Conforme dados divulgados pelo SEMAGRO, já nas regiões Centro-Sul e Sudeste do Estado as chuvas ficaram acima da média histórica com acumulados entre 90 e 180 milímetros, o que corresponde a até o dobro do que era esperado de chuvas para essas localidades durante o mês. O município de Sonora foi o que teve pior índice de chuva no período, apenas 6 milímetros, 95% abaixo do que era esperado. Já Sidrolândia, com 110,4 milímetros, teve chuvas 21% acima do previsto.

Para o próximo trimestre (maio, junho e julho) são esperados acumulados de chuva entre 100 a 300 milímetros em Mato Grosso do Sul, sendo que a região Sul deve concentrar a maior quantidade de chuvas (entre 200 e 300 milímetros) e no restante do Estado, os acumulados ficarão entre 100 e 200 milímetros. Com essa quantidade a previsão é que o Sul do Estado receba entre 40 a 50% menos chuva do que a média histórica no trimestre.

Toda essa variação se deve à atuação do La Niña, que ocorre devido ao resfriamento das águas do Oceano Pacífico e, por consequência, gera mudanças nos padrões de circulação atmosférica que impactam no regime das chuvas de todo Continente. Além disso, as temperaturas do ar tendem a ser mais altas e baixa umidade relativa do ar devido à ausência ou menor cobertura de nuvens. Há probabilidade de 73% que o fenômeno tenha continuidade.

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