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Chuvas na Argentina não atingem zonas de seca; área da soja segue ameaçada

Durante os próximos dias, não estão previstas chuvas nas regiões agrícolas da Argentina


Durante os próximos dias, não estão previstas chuvas nas regiões agrícolas da Argentina

As chuvas que caíram nos últimos dias em diversas regiões da Argentina não alcançaram o sudeste da província de Buenos Aires, o principal distrito agrícola do país, onde uma seca ameaça parte das lavouras de soja da atual safra, disseram especialistas agroclimáticos.

Durante o fim de semana, foram reportadas chuvas abundantes em grande parte do coração agropecuário da Argentina, maior exportador mundial de óleo e farelo de soja. Mas o sudeste de Buenos Aires, onde uma seca impede o plantio da soja, não recebeu chuva, o que poderá reduzir a área dedicada à oleaginosa.

"A contrapartida do que, no geral, tem sido chuvas muito generosas, é o sudeste de Buenos Aires, que segue em seca", disse à Reuters German Heinzenknecht, meteorologista da Consultoria de Climatologia Aplicada, que acrescentou que áreas do centro-sul da província também precisam de mais água.

O chefe de Estimativas Agrícolas da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, Esteban Copati, sinalizou que a falta de chuvas no sudeste de Buenos Aires poderia impactar na área semeada com soja na região, que o órgão estimou em 1,65 milhão de hectares, de um total de 19, milhões de hectares para todo o país.

"O sudeste segue complicado. O que mais complica é que a semeadura ali acontece até 10 de janeiro, porque não se pode atrasar mais a data do plantio da soja", explicou Copati. Durante os próximos dias, não estão previstas chuvas nas regiões agrícolas da Argentina, embora Heinzenknecht disse que no próximo fim de semana voltariam a ser relatadas chuvas.

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