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Cientista cria “mapa do CO2” dos EUA

Ele foi motivado pelos fenômenos naturais ocorridos no País


Foto: Marcel Oliveira

Os intensos incêndios florestais no oeste, somados aos furacões cada vez mais frequentes e intensos no Golfo do México, mostram que os Estados Unidos estão mais uma vez afetados por eventos climáticos extremos relacionados às mudanças climáticas. Para facilitar as tarefas dos tomadores de decisão no setor público, Kevin Gurney, professor do College of Informatics, Computing and Cybernetic Systems da University of Northern Arizona, criou um mapa que mostra em alta resolução o espaço e o tempo emissões de gases de efeito estufa nos EUA. 

Gurney, especialista em ciências atmosféricas, ecologia e políticas públicas, passou os últimos anos desenvolvendo um sistema padronizado, como parte do Projeto Vulcan, que quantifica e visualiza os gases de efeito estufa emitidos em todo o país. O detalhe inclui emissões de usinas de geração de energia, bairros e rodovias, identificando áreas problemáticas e permitindo melhores decisões sobre onde reduzir as emissões de forma mais eficaz. 

Antes do estudo nacional, Gurney produziu mapas de emissão para várias cidades grandes, incluindo Los Angeles, Indianápolis, Washington, DC / área metropolitana de Baltimore e Salt Lake City. Financiado pela NASA, Gurney desenvolveu o mapa de emissões de alta resolução como uma ferramenta eficaz para aplicações científicas e políticas. Seu objetivo é fornecer aos legisladores de todo o país um meio de abordar estrategicamente as áreas problemáticas, em vez de adotar uma abordagem ineficiente e cara. 

“Estamos fornecendo aos legisladores dos EUA nos níveis nacional, estadual e local um bisturi em vez de um martelo. Políticas que podem ser relevantes para a Califórnia podem ser menos relevantes para Chicago ou Nova York. Eles precisam ter informações que reflitam suas condições únicas, mas seguem uma abordagem científica rigorosa e padronizada. Desta forma, eles podem ter confiança nos números que, por sua vez, irão estimular o investimento inteligente na redução de emissões”, comenta o cientista. 

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