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Cientistas brasileiros estudam a alimentação das espécies nativas do Brasil

Pesquisadores da USP investigam quais os nutrientes essenciais para plantas como o jequitibá-rosa e a paineira


Pesquisadores da USP investigam quais os nutrientes essenciais para plantas como o jequitibá-rosa e a paineira e ensinam a desenvolver projetos de restauração florestal que garantam a vitalidade das espécies

Guia de nutrição para espécies florestais nativas

Autores: Maria Claudia Sorreano, Ricardo Ribeiro Rodrigues e Antonio Enedi Boaretto
Editora: Oficina de Textos
No. de páginas: 256
Formato: 16 x 23 cm
Preço: R$ 59,00
ISBN: 978-85-7975-049-6

Chega este mês às livrarias o resultado de uma importante investigação científica sobre a flora brasileira: o Guia de nutrição para espécies florestais nativas. Três pesquisadores ligados à Universidade de São Paulo (USP), Maria Claudia Sorreano, Ricardo Ribeiro Rodrigues e Antonio Enedi Boaretto, sob a supervisão do professor Eurípedes Malavolta (in memoriam), estudaram por cinco anos quais são os minerais essenciais às plantas nativas da Mata Atlântica e o que acontece com essas plantas quando há carência desses elementos. A obra leva o selo da editora Oficina de Textos e tem patrocínio do Programa Mata Viva, uma iniciativa da BASF com implementação da Fundação Espaço ECO (FEE), que já utiliza grande parte das metodologias apresentadas nessa obra. Este ano, a FEE deve ultrapassar a marca de um milhão de mudas de espécies nativas plantadas em matas ciliares em diversas regiões do país, desde a implementação do programa em 1984.


Publicado no ano em que o meio ambiente é destaque na agenda internacional devido à realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável no Rio de Janeiro (Rio+20), este livro coloca mais uma vez o Brasil em posição de protagonista da agenda da sustentabilidade. A ousadia dos autores está em mostrar que projetos de restauração florestal também precisam de um tratamento adequado do solo, de fertilização das plantas e demais práticas agrícolas muito utilizadas em culturas já tradicionais, como milho, soja, arroz, café etc.. Afinal, o espaço no qual se desenvolvem esses projetos são geralmente áreas que foram degradadas historicamente, que não têm mais as condições mínimas necessárias para que as mudas de espécies nativas cresçam e se desenvolvam adequadamente.

Ricamente ilustrado, o guia explica a importância dos elementos minerais para a nutrição das plantas e propõe uma chave geral para identificação das deficiências com base em sintomas visíveis nas folhas, nos caules e nas nervuras. Na parte final, esses sintomas também são analisados no nível celular, com recursos da microscopia eletrônica. Entre as 14 espécies estudadas estão a embaúba, o jatobá, o jequetibá-rosa, a paineira e outras.

Sobre os autores: Maria Claudia Sorreano é bióloga, doutora em Ecologia Aplicada pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, da Universidade de São Paulo (Esalq/USP). Ricardo Ribeiro Rodrigues é professor titular do Departamento de Ciências Biológicas da Esalq/USP, instituição onde coordena o Laboratório de Ecologia e Restauração Florestal (LERF - www.lerf.esalq.usp). Antonio Enedi Boaretto é professor e pesquisador do Centro de Energia Nuclear na Agricultura, da Universidade de São Paulo (Cena/USP), pós-doutor em agronomia pela Wisconsin University (EUA).


Sobre a Fundação Espaço ECO

Inaugurada em 2005, a Fundação Espaço ECO foi instituída pela BASF – empresa química líder mundial – com o apoio da GIZ, agência de cooperação técnica internacional do governo alemão. Ela está situada em São Bernardo do Campo/SP em uma área de aproximadamente 300 mil m² considerada Reserva da Biosfera do Cinturão Verde do Estado de São Paulo pela UNESCO. A Fundação Espaço ECO é um Centro de Excelência em Educação e Gestão para a Sustentabilidade com a missão de promover o desenvolvimento sustentável no ambiente empresarial e na sociedade, transferindo conhecimento e tecnologia, especialmente pela aplicação de soluções em socioecoeficiência e educação para a sustentabilidade, focando os aspectos sociais, ambientais e econômicos. Mais informações sobre a Fundação Espaço ECO estão disponíveis no endereço www.espacoeco.org.br.

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