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Cientistas criam secador solar para café

Dispositivo promete economia de até R$ 20 mil


Pesquisadores do Instituto de Investigação e Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Ciências e Artes de Chiapas (UNICACH) e de Universidade del Valle do México (UVM) desenvolveram um secador solar e de biomassa para o café. De acordo com os criadores, a invenção poderia fazer com que os produtores economizassem cerca de 100 mil pesos, ou aproximadamente R$ 20 mil por mês em desidratação. 

Um dos maiores problemas dos produtores de café é o tratamento pós-colheita, porque se o produto não tem o nível de umidade exigido pelo comprador pode diminuir drasticamente o seu valor. Na região onde o equipamento foi desenvolvido, esse processo leva de três a cinco dias e muitas vezes o produto é contaminado através de insetos ou qualquer poeira umedecida por causa das chuvas que são comuns nas datas de colheita, além do risco de decomposição. 

Segundo o Dr. Neín Farrera-Vázquez, professor e pesquisador da UNICACH e coordenador de pesquisa da UVM, os benefícios do equipamento são inúmeros, já que o custo para a desidratação será mínimo. “Por exemplo, os produtores de Palenque e Chiapas, para desidratar, gastam entre 100 e 150 mil pesos em gás mensal”, comenta. 

O dispositivo, que está em fase de testes, tem duas fontes de energia renováveis, um é diretamente a radiação solar que atinge o tubo de vácuo e aumenta a temperatura do ar para no interior da câmara de secagem e o outro é um combustor que utiliza madeira apenas se necessário. O ar quente atinge a câmara de secagem que tem uma capacidade de 2,5 m3, esta que é um cilindro do tipo rotativo que gira para movimentar o produto.

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