Cientistas pesquisam cana-de-açúcar GM com maior teor de sacarose
Os cientistas estão realizando testes de campo com variedades de cana GM com maiores quantidades de sacarose em relação às plantas convencionais
A cana-de-açúcar transgênica, modificada para produzir maior teor de açúcar e etanol, poderá ser cultivada, no Brasil, em um prazo de três a cinco anos. Os cientistas estão realizando testes de campo com variedades de cana GM com maiores quantidades de sacarose em relação às plantas convencionais. "Nesse ponto, (a cana GM) é mais uma questão de regulamentação que uma questão científica", afirma Paulo Arruda, diretor científico de uma empresa da área de biotecnologia e responsável pelo desenvolvimento de uma variedade de cana que está em teste.
Aguardam aprovação pela CTNBio variedades de cana-de-açúcar geneticamente modificada para terem maior rendimento de sacarose e também com aumento da biomassa, resistência a insetos e tolerância a herbicida e à seca.
"A maior parte das novas áreas para a cana no Brasil são pastagens degradadas, onde os níveis pluviométricos são inferiores aos das áreas tradicionalmente produtoras de cana", disse Arruda, explicando a importância de variedades tolerantes à seca. "Esperamos que a tecnologia permita rendimentos de 10% a 15% mais elevados", disse.
O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) também vê os aspectos regulatórios, e não os aspectos técnicos, como os principais obstáculos para o progresso da cana GM no Brasil. “De três a cinco anos seria possível termos variedades disponíveis (se a regulamentação estiver ok)" explica Jaime Finguerut, gerente estratégico de desenvolvimento industrial da CTC.
Aproximadamente metade das quase 500 milhões de toneladas de cana brasileira é transformada em etanol. O açúcar, fabricado com o restante da produção. Por meio da utilização das variedades existentes, é possível melhorar a atual produção convencional de cana em cerca de 2% ao ano. Já com a cana GM, Finguerut afirma que seria possível duplicar esse aumento.
Estudos recentes indicam que o açúcar proveniente da cana GM tem a composição equivalente ao açúcar proveniente da variedade convencional de cana, pois o processo de refinamento do açúcar degrada a proteína derivada do melhoramento genético.
Aguardam aprovação pela CTNBio variedades de cana-de-açúcar geneticamente modificada para terem maior rendimento de sacarose e também com aumento da biomassa, resistência a insetos e tolerância a herbicida e à seca.
"A maior parte das novas áreas para a cana no Brasil são pastagens degradadas, onde os níveis pluviométricos são inferiores aos das áreas tradicionalmente produtoras de cana", disse Arruda, explicando a importância de variedades tolerantes à seca. "Esperamos que a tecnologia permita rendimentos de 10% a 15% mais elevados", disse.
O Centro de Tecnologia Canavieira (CTC) também vê os aspectos regulatórios, e não os aspectos técnicos, como os principais obstáculos para o progresso da cana GM no Brasil. “De três a cinco anos seria possível termos variedades disponíveis (se a regulamentação estiver ok)" explica Jaime Finguerut, gerente estratégico de desenvolvimento industrial da CTC.
Aproximadamente metade das quase 500 milhões de toneladas de cana brasileira é transformada em etanol. O açúcar, fabricado com o restante da produção. Por meio da utilização das variedades existentes, é possível melhorar a atual produção convencional de cana em cerca de 2% ao ano. Já com a cana GM, Finguerut afirma que seria possível duplicar esse aumento.
Estudos recentes indicam que o açúcar proveniente da cana GM tem a composição equivalente ao açúcar proveniente da variedade convencional de cana, pois o processo de refinamento do açúcar degrada a proteína derivada do melhoramento genético.