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Cientistas sequenciam genoma de trigo antigo

A pesquisa forneceu importantes informações detalhadas sobre a origem, a dispersão e o melhoramento genético


Uma equipe formada por cientistas chineses conseguiu sequenciar todo o genoma de sementes de trigo que tinham 3.800 anos, e que foram desenterradas da Região Autônoma de Xinjiang Uygur, decodificando a rota de propagação de alimentos para a China. Para tal feito, os cientistas extraíram o DNA de sete sementes antigas de trigo descobertas nos cemitérios de Xiaohe e Gumugou em Xinjiang, que é considerada como tendo uma interseção geográfica essencial entre o Oriente e o Ocidente.  

De acordo com Cui Yinqiu, que é professor da Escola de Ciências da Vida na Universidade de Jilin, envolvido na pesquisa, é possível dizer que as sementes descascadas e bem preservadas foram selecionadas aleatoriamente dos sítios arqueológicos e têm a similaridade genômica com o trigo que é cultivado atualmente no sudoeste da China. Nesse cenário, os cientistas propuseram que o trigo comum se dispersasse do platô Qinghai-Tibet, no oeste da China, para o vale do rio Yangtze, no centro e leste do mesmo país, segundo explicou o especialista. 

Segundo os responsáveis pelo estudo, a pesquisa forneceu importantes informações detalhadas sobre a origem, a dispersão e o melhoramento genético para o cultivo do trigo atual. Os conhecimentos estão, agora, disponíveis para todos, já que o estudo foi publicado na última edição da revista científica internacional "The Plant Journal". Para que isso fosse possível, foi preciso que quatro institutos chineses juntassem seus esforços para conduzirem conjuntamente a pesquisa, caso contrário faltariam recursos e conhecimentos que foram fundamentais para a obtenção desses resultados. 

 

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