Citros: Safra 2012/13 vai bem, mas deve ser menor que atual
Dificilmente um ano de grande produção é seguido por outro
O tamanho dos chumbinhos que resultarão nos frutos da próxima safra (2012/13) paulista está bastante heterogêneo. Isso ocorre em função do momento em que choveu em cada região e também do quanto cada árvore produziu na temporada passada. De modo geral, produtores consultados pelo Cepea comentam que o desenvolvimento dos chumbinhos segue bem, mas acreditam que a próxima safra será menor que a atual (2011/12), estimada pela Conab/Secretaria de Agricultura paulista em 390,4 milhões de caixas de 40,8 kg para São Paulo e Triângulo Mineiro. O principal motivo para a aposta em produção menor é que, dificilmente, um ano de grande produção é seguido por outro de safra também volumosa. Além disso, é preciso considerar ainda que o segmento produtivo enfrenta problemas com doenças nos pomares (HLB e cancro) e competição por área com a cana-de-açúcar.
No inicio do próximo ano, produtores acreditam que será possível ter uma noção mais ajustada do tamanho da safra. Nas indústrias, o ritmo de moagem segue intenso desde o início da safra, com as atividades suspensas somente nos finais de semana de Natal e de ano-novo. No mercado de laranja in natura, a procura segue lenta e os preços tiveram ligeira queda na última semana, quando a caixa de 40,8 kg da pêra, na árvore, teve média de R$ 9,17 (média estado de SP), segundo levantamentos do Cepea. Quanto ao mercado de lima ácida tahiti, o volume ofertado segue alto e os preços, em baixa. Na semana passada, a tahiti teve média de R$ 11,81/cx de 27 kg, colhida, recuo de 21% em relação à semana anterior.
Nota: Apesar do avanço da safra, o número de negócios de laranja com a indústria na modalidade spot captado pelo Cepea tem sido insuficiente para a elaboração de médias de preços que atendam aos critérios metodológicos. Neste ano, muitas vendas para a indústria se baseiam no valor da LEC (Linha Especial de Crédito) acrescido de participação do preço internacional do suco - a ser definido no final da safra. Por esse motivo, a tabela ”Laranja Indústria” não tem sido atualizada.
No inicio do próximo ano, produtores acreditam que será possível ter uma noção mais ajustada do tamanho da safra. Nas indústrias, o ritmo de moagem segue intenso desde o início da safra, com as atividades suspensas somente nos finais de semana de Natal e de ano-novo. No mercado de laranja in natura, a procura segue lenta e os preços tiveram ligeira queda na última semana, quando a caixa de 40,8 kg da pêra, na árvore, teve média de R$ 9,17 (média estado de SP), segundo levantamentos do Cepea. Quanto ao mercado de lima ácida tahiti, o volume ofertado segue alto e os preços, em baixa. Na semana passada, a tahiti teve média de R$ 11,81/cx de 27 kg, colhida, recuo de 21% em relação à semana anterior.
Nota: Apesar do avanço da safra, o número de negócios de laranja com a indústria na modalidade spot captado pelo Cepea tem sido insuficiente para a elaboração de médias de preços que atendam aos critérios metodológicos. Neste ano, muitas vendas para a indústria se baseiam no valor da LEC (Linha Especial de Crédito) acrescido de participação do preço internacional do suco - a ser definido no final da safra. Por esse motivo, a tabela ”Laranja Indústria” não tem sido atualizada.
