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Clima ameaça safra de tomate no Meio-oeste de SC


Os tomaticultores da região de Caçador, Meio-oeste de Santa Catarina, viram o ano preocupados com o clima que começa a apontar para quebras na colheita e com o preço do produto, que pode cair na hora da venda em função do aumento da área plantada.

Conforme informação do presidente da Associação Caçadorense dos Produtores de Tomate (Acato), Luiz Carlos dal Bosco, a safra deste ano deverá ser 20% superior a do ano passado, quando foram plantados 12 milhões de pés de tomate.

Em compensação, a qualidade do produto poderá ser afetada caso o clima continue instável. Em dezembro, poucos foram os dias que não choveu na região. A temperatura chegou a cinco graus, criando ambiente propício para proliferação de doenças. "Foi contrariada a previsão de que o verão seria de seca e está chovendo bastante. Muitos produtores preferiram plantar no tarde e estão tendo problema com doenças e bactérias".

O pesquisador da Estação Experimental da Epagri de Caçador, Siegfried Mueller, explica que além do clima chuvoso, o próprio produtor, na intenção de proteger a planta está a colocando em perigo. "O pessoal está aplicando muito produto químico. São dosagens muito fortes de fungicidas que causam estresse muito forte na planta".

Muito pouco da safra começará a ser colhida nesses últimos dias de 2003. A maior parte começa a ser comercializada de janeiro, com o pico da safra em fevereiro e vai até março ou em caso de ausência de geadas, até abril.

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