Clima favorece culturas de inverno na região do Alto Uruguai
As lavouras de trigo da região do Alto Uruguai estão em fase de desenvolvimento vegetativo
As lavouras de trigo da região do Alto Uruguai estão em fase de desenvolvimento vegetativo, conforme levantamento do Escritório Regional da Emater/RS-Ascar de Erechim. No momento, os produtores estão realizando tratamento para doenças e pragas na cultura, que possui área de cultivo de 34 mil hectares. As lavouras de cevada, com 9.600 hectares plantados, e de aveia (branca e preta), com área semeada de 29 mil hectares, também estão em fase de desenvolvimento vegetativo.
Em relação ao crédito rural, para safra 2020/2021, tanto para investimentos como para custeio, até momento, foram elaborados 3.342 projetos, somando mais de R$ 123 milhões. Os projetos são elaborados pela Emater/RS-Ascar, parceira da Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr).
O clima, com chuvas nos últimos dias, tem favorecido o crescimento das forrageiras. Os produtores, aproveitaram a boa umidade do solo para fazer a adubação nitrogenada de manutenção. Até o momento, de acordo com levantamento, não há registros de ataque de pragas ou da ocorrência de doenças. Quanto à bovinocultura de corte, tem havido boa procura tanto por boi terminado, quanto por bezerro ou novilho para engorda. Na bovinocultura de leite, o rebanho apresenta boa sanidade. As temperaturas medianas e a presença do sol na maioria dos dias facilitaram o manejo dos rebanhos, proporcionando bem-estar dos animais.
Em relação à atividade apícola, embora seja este o período mais frio do ano, os dias ensolarados, com temperaturas amenas, instigaram o trabalho de parte das abelhas na coleta de néctar e pólen. Na semana passada não foram registrados casos de mortandade de abelhas. As colmeias estão saudáveis e produtivas.
Os tanques estão repletos de água, com boa taxa diária de renovação. A expressiva flutuação das temperaturas diárias tem causado preocupação aos piscicultores em relação à mortandade de peixes por inversão térmica da coluna d'água. O mercado é essencialmente local, em feiras permanentes ou venda direta ao consumidor, geralmente sob encomenda. As espécies mais comercializadas são as carpas, seguidas pelas tilápias. A procura por pescado está estável.