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Clima na América do Sul orientou preço da soja sexta-feira em Chicago


As variações climáticas na América do Sul deverão ganhar mais importância no direcionamento das cotações da soja na bolsa de Chicago no decorrer deste mês. A recente escassez de chuvas em áreas produtoras da Argentina e do Brasil nesta fase inicial de colheita já teve influência nas oscilações de preços das últimas semanas, mas a tendência, segundo Anderson Galvão, da consultoria Céleres, é que esse peso aumente conforme os trabalhos avancem.

"As oscilações observadas refletiram, principalmente, a ação de especuladores, já que os fundos estão com posição comprada muito alta. O mercado precisa de fatos, e é normal nesse período que as atenções se voltem para o clima sul-americano", afirmou Galvão. Conforme o analista, o relatório sobre oferta e demanda de grãos que será divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) nesta semana trará apenas alterações pontuais e já "precificadas".

Na sexta-feira, em Chicago, os contratos com vencimento em março fecharam a US$ 8,40 por bushel, com ganho de 7,75 centavos de dólar sobre a véspera. Já os papéis para entrega em maio - que sinaliza preços para a comercialização da safra brasileira do grão - subiram 8 centavos de dólar, para US$ 8,3950. O farelo também subiu, mas o óleo, que havia disparado na quinta, fechou em baixa.

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