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Clima nos EUA derruba preço da soja

Os contratos com vencimento em agosto, encerraram a sessão a US$ 10,5350 por bushel, queda de 65 centavos de dólar (5,81%)


Previsões de clima favorável em regiões produtoras do Meio-Oeste e das Grandes Planícies americanas, onde as lavouras plantadas neste ciclo 2009/10 estão em desenvolvimento, derrubaram a soja ontem na bolsa de Chicago.
Os contratos com vencimento em agosto, que atualmente ocupam a segunda posição de entrega (normalmente a de maior liquidez), encerraram a sessão a US$ 10,5350 por bushel, queda de 65 centavos de dólar (5,81%).

Para a segunda posição, foi a maior retração diária desde outubro. Os papéis passaram a acumular baixas de 5,87% em julho e de 36,11% nos últimos 12 meses, conforme o Valor Data. Em julho de 2008, as cotações viviam a ascensão pré-crise financeira americana, aprofundada a partir de setembro.

Os futuros para novembro (pós-colheita nos EUA) caíram 68 centavos de dólar (7,1%), a maior baixa diária permitida em Chicago, e fecharam a US$ 8,95 centavos de dólar. A diferença entre os valores de agosto e novembro corroboram a opinião de analistas que projetam cotações mais baixas no segundo semestre.

Entre as 19 commodities que compõem o índice Reuters/Jefferies CRB, a soja foi a que registrou maior baixa. A erosão teve reflexo nos mercados de milho e trigo em Chicago. O bushel do milho para setembro (segunda posição) caiu 9,25 cents (2,76%), enquanto o do trigo recuou 6,75 cents (1,3%), para US$ 5,1250. O cereal também foi pressionado pelo avanço da colheita nos EUA. (Com Bloomberg)

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