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Clima nos EUA impulsiona milho

Preço da saca subiu 49,49% no RS


O baixo estoque e a previsão de clima desfavorável para o plantio de milho nos Estados Unidos garantem até agora valorização recorde do grão. Em abril, a cotação em Chicago subiu 7,5% em relação a março. E, mesmo com a baixa de 3% na quinta-feira, embalada por projeções climatológicas mais positivas, o bushel para a entrega em julho fechou a 7,29 dólares, superior aos 3,50 dólares no mesmo período de 2010. Para o analista da Safras e Mercados, Paulo Molinari, há tendência de bons preços até agosto quando se encerra o plantio norte-americano. "Se a safra deles e a safrinha brasileira forem recorde haverá acomodação no segundo semestre." Ele lembra que desde 2010 houve avanço histórico de valor da exportação brasileira, de 160 dólares para 300 dólares a tonelada.

Colhendo com produtividade pico de 5.016 quilos por hectares, por enquanto, os produtores não tem do que reclamar. Na comparação anual, segundo a Emater, o preço da saca subiu 49,49% para R$ 24,95 nesta semana. O presidente da Fecoagro, Rui Polidoro Pinto, avalia que a performance pode alavancar a área na próxima safra. Nesta, foram 1,1 milhão de hectares. "É preciso acompanhar os EUA, mas a valorização é acima da expectativa." As perspectivas do setor serão tratadas na 15 Fenamilho, de hoje até o dia 9, em Santo Ângelo.

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