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CMN reajusta em 40,3% os preços mínimos


Os preços mínimos dos produtos de inverno foram reajustados ontem pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) em 40,35% - exceto o trigo, cujos valores são diferenciados por região. O CMN também prorrogou o prazo de pagamento dos juros das dívidas dos cafeicultores e promoveu alterações na Linha Especial de Crédito à Comercialização (LEC), destinada ao sorgo e ao milho.

Os novos preços do trigo, principal cultura de inverno, servirão de referência para futuros Empréstimos do Governo Federal (EGFs), uma vez que o valor é inferior à paridade de importação. O CMN aprovou o preço de R$ 400 a tonelada no Sul e de R$ 450 nos demais estados produtores.

Segundo o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Ivan Wedekin, os novos preços refletem a elevação dos custos de produção e a diferenciação servirá para incentivar a produção em áreas não tradicionais, principalmente no cerrado. Com isso, o governo acredita em uma safra de 4,5 milhões de toneladas, o que significa uma redução nas exportações de cerca de US$ 60 milhões.

Além de reajustar o valor do preço mínimo, outra forma de incentivo ao plantio de grão é a liberação de R$ 450 milhões para financiar a produção, por meio do Banco do Brasil. O volume é 18,4% superior ao crédito oferecidos por todos os bancos no ano passado a esta cultura. Outra medida aprovada pelo CMN foi possibilitar aos tomadores de crédito da LEC quitar as dívidas em até cinco vezes e iniciar o pagamento a partir de agosto e não mais no próximo mês. Wedekin acredita que a medida dará maior liquidez à comercialização da safra.

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