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CNA apresenta perspectivas para o setor de grãos

CNA participou da live “Por trás dos Números do Setor Pet”


Foto: Divulgação

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou da live “Por trás dos Números do Setor Pet”, na terça (10), promovida pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet).

O encontro contou com a participação do assessor técnico da Comissão Nacional de Cereais, Fibras e Oleaginosas da CNA, Fábio Carneiro, e do presidente executivo da Abinpet, José Edson Galvão de França.

Carneiro fez uma apresentação sobre as perspectivas para o setor de grãos brasileiro, especialmente soja, milho, trigo e arroz. Ele analisou pontos como a safra brasileira de grãos 2020/2021, previsões de produção e estoques finais dos Estados Unidos, exportações, importações, preços e custos de produção.

Segundo o assessor técnico da Confederação, o cenário de soja aponta para uma oferta maior para o mercado doméstico no segundo semestre na comparação com 2020. Entre os motivos estão a maior produção em 2021 e as exportações de janeiro a julho estarem abaixo que no mesmo período de 2020.

Em relação ao milho, a previsão é de oferta apertada até maio de 2022. Para melhorar o quadro, a CNA propôs um incentivo de plantio para o milho 1ª safra e vem trabalhando para a redução aos danos da cigarrinha no campo, além de ter apoiado a retirada da Tarifa Externa Comum (TEC) até final de 2021.

“A soja superou as previsões e tivemos uma produção de 136 milhões de toneladas. A preocupação maior é com o milho, que está com preços subindo. Tínhamos a expectativa que seria uma safra recorde, mas a falta de chuvas e as geadas provocaram uma redução significativa no milho 2ª safra. A projeção aponta que teremos 16 milhões de toneladas a menos que na safra passada”, afirmou Carneiro.

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