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CNA considera que produção de cana não ameaça outras culturas

O que pode ocorrer é um reordenamento natural das áreas plantadas


Para a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) não há riscos de a cana-de-açúcar suplantar o plantio de outras culturas por causa da crescente procura pelo etanol no mercado internacional. O que pode ocorrer, segundo o assessor técnico da Comissão Nacional da Cana-de-Açúcar da CNA, José Ricardo Severo, é um reordenamento natural das áreas plantadas, considerando o custo-benefício, a produtividade e o valor da terra em cada região.

“A cana-de-açúcar é um dos produtos mais rentáveis do agronegócio pela alta produtividade apresentada em menores áreas plantadas. Por causa disso, algumas regiões onde o valor da terra é muito alto estão se especializando na produção do gênero. É o caso, por exemplo, de São Paulo”, argumenta o assessor. Ele relembra que a cana responde por 15% (5,8 milhões de hectares) da área plantada do Brasil. Os grãos (soja, milho, algodão, arroz e trigo) respondem por 47 milhões de hectares e as pastagens representam 200 milhões de hectares.

Segundo Severo, ocorreram casos isolados de substituição da cultura de grãos pela cana, como aconteceu no sudeste goiano, mas não de forma generalizada. "A tendência é que as pastagens cedam lugar à produção da cana-de-açúcar, como vem ocorrendo no Mato Grosso. De maneira geral, as lavouras de cana não vão avançar sobre as áreas cultivadas de grãos,” analisa. As informações são da assessoria de imprensa da CNA.

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