CI

CNA debate comércio e meio ambiente em evento da Bolsa Argentina de Cereais

CNA participou do lançamento da “Campanha Grossa 2020/2021”, promovido pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires


Foto: Marcel Oliveira

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou, na quarta (23), do lançamento da “Campanha Grossa 2020/2021”, promovido pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires. O evento virtual reuniu especialistas e autoridades de diversos países para debater perspectivas para produtos como milho, soja, sorgo e girassol, impactos da Covid-19 no setor, desafios locais e globais para tecnologias e agtechs, cenário econômico, mercados internacionais e sustentabilidade.

A coordenadora de Exportação da CNA, Camila Sande, foi uma das palestrantes do painel “Comércio e Ambiente: o caminho da sustentabilidade” e destacou a importância do Brasil no cenário mundial de alimentos.

“O Brasil é o terceiro maior exportador de alimentos do mundo, atrás apenas da União Europeia e dos Estados Unidos. Somos os maiores exportadores de açúcar, suco de laranja, soja, café e carne bovina”.

Sande explicou que, desde 1977, a produção agropecuária brasileira avançou 430%, enquanto a produtividade cresceu 200% e a área de produção 72%. “Com esses números podemos dizer que a produção no Brasil é extremamente sustentável e para nós a tecnologia é a chave para a sustentabilidade”, disse.

Durante o evento, a representante da CNA afirmou que o Brasil tem mais de 66% da vegetação nativa preservada e, de acordo com a legislação, na região amazônica, o produtor é obrigado a preservar 80% da propriedade, e em outras regiões do país 20%.

“O Brasil possui a menor área de cultivo de agricultura se comparado a outros países produtores, apenas 7%. A Argentina cultiva 14%, China e Estados Unidos 18% e os países europeus todos acima de 50% do território”.

Plano ABC – Na transmissão online, a coordenadora de Exportação da CNA citou o Plano ABC do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) como uma das ações para estimular e monitorar a adoção de práticas sustentáveis no campo.

“Temos 15 mil produtores que adotam essas práticas, como a recuperação de pastos degradados, sistema de plantio direto, Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (iLPF) e Sistemas Agroflorestais (SAFs). Com esse programa do governo já recuperamos 88 mil hectares de pastos, por exemplo”, concluiu Camila Sande.

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.