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CNA debate mecanização para colheita da palma forrageira

Algumas pesquisas apontaram que a palma possui mais cálcio e vitamina A do que outros vegetais


Foto: Maria Eugênia Ribeiro, Embrapa

O vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Mário Borba, participou na quarta (5), em Recife, do “Techpalma 2020”.

O evento foi realizado pela Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) para discutir a pesquisa e o desenvolvimento de inovações tecnológicas para a mecanização da colheita da palma forrageira.

A planta é considerada hoje a principal alternativa de alimentação de rebanhos bovinos do semiárido nordestino. Além de servir como forragem, ela é resistente à seca e às altas temperaturas e contribui para o fornecimento de água aos animais.

Segundo Mário Borba, que também é presidente da Federação da Agricultura e Pecuária da Paraíba (Faepa-PB), o clima da região semiárida é favorável para a atividade da pecuária, que vem crescendo ao longo dos anos.

“Com a baixa incidência de chuvas, as áreas não utilizadas para a agricultura podem ser destinadas para a criação de animais e a palma forrageira tem se mostrado um alimento essencial para atender essa demanda crescente do rebanho no sertão”, disse.  

De acordo com a assessora técnica da Comissão Nacional de Empreendedores Familiares da CNA, Marina Zimmermann, a programação do Techpalma também contou com palestras sobre o uso da planta para alimentação de animais monogástricos (não ruminantes), produção de bioenergia e consumo humano.

“Algumas pesquisas apontaram que a palma possui mais cálcio e vitamina A do que outros vegetais consumidos na alimentação humana. Ela é uma alternativa também para a população da zona rural do semiárido”, afirmou Marina.

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