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CNA defende políticas de estímulo à geração de renda para o pecuarista

Antenor Nogueira lamentou demora no repasse de recursos aos estados para defesa sanitária


Em reunião no Mapa, Antenor Nogueira, presidente do Fórum de Pecuária de Corte da entidade, lamentou demora no repasse de recursos aos estados para defesa sanitária

O presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, defendeu nesta terça-feira (24/9) a adoção de políticas públicas que estimulem a geração de renda para os pecuaristas. “Toda proposta que agregue renda ao produtor é bem vinda. Agora o produtor precisa vislumbrar essa agregação de renda porque a resposta será imediata”, destacou.


O tema foi discutido em reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Carne Bovina do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). No encontro, foi apresentada a proposta do programa Mais Carne, que faz parte do programa Mais Pecuária, uma iniciativa do Mapa no sentido de aumentar a competitividade e a produtividade da pecuária de corte e de leite de forma sustentável.

Nesta terça-feira foi o segundo encontro com representantes da cadeia produtiva da carne bovina, com o intuito de colher sugestões para consolidar a versão final do projeto. Antenor Nogueira, que também preside a Câmara Setorial do Mapa, informou que, entre os pontos da CNA para a proposta do Mapa, estão a criação de políticas que estimulem o produtor a aumentar sua produção para obter mais renda, além da garantia de recursos para ações de defesa sanitária.

Um dos propósitos do programa Mais Carne é ampliar as exportações de carne bovina em 40% nos próximos anos. No entanto, ressaltou Nogueira, para que a carne bovina brasileira conquiste novos mercados, é necessário garantir recursos para as ações de defesa sanitária. Neste contexto, ele lamentou a demora no repasse de recursos do orçamento da União para os estados, que totalizam R$ 120 milhões, além de mais R$ 40 milhões para as unidades da Federação situadas em regiões de fronteira.


“Nesse ano não tivemos sinal verde, mas os estados formalizaram seus pedidos. O dinheiro consta no orçamento, mas não repassaram para o Mapa, e sem esse repasse o Mapa não disponibiliza o dinheiro aos estados. Alguns estados têm arrecadação própria e podem realizar suas ações de defesa, mas há estados que não têm”, acrescentou.

Ainda segundo o presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da CNA, o repasse do montante destinado à defesa sanitária torna-se urgente em função das visitas de várias missões técnicas internacionais que vêm ao Brasil inspecionar as condições da carne brasileira. “De hoje a dezembro são oito missões que estarão aqui. Que resposta nós vamos dar a esse pessoal?”, alertou.

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