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CNA discute linhas de crédito do Fundo Constitucional do Norte

O recurso foi criado para auxiliar atividades produtivas da região prejudicadas pela pandemia do coronavírus


Foto: Divulgação

A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) realizou uma reunião virtual da Comissão Nacional de Desenvolvimento da Região Norte do Brasil, na quarta (23).

O encontro aconteceu durante o Conecta Sebrae Agrolab Amazônia e contou com a participação dos presidentes das sete Federações da Agricultura da região, além do diretor-superintendente do Sebrae em Rondônia e ex-governador do estado, Daniel Pereira.

Um dos temas tratados foram as linhas de crédito do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) aplicáveis ao setor agropecuário. O recurso foi criado para auxiliar atividades produtivas da região prejudicadas pela pandemia do coronavírus, com taxas de juros menores e condições diferenciadas.

Segundo o presidente do Banco da Amazônia (Basa), Valdecir José de Souza Tose, serão destinados R$ 9,9 bilhões de recursos do FNO neste ano, sendo metade desse valor para o agro.

“Já fizemos um repasse de R$ 300 milhões para cooperativas de crédito, que irão beneficiar a agricultura familiar e pequenos produtores. Queremos facilitar o acesso ao crédito e permitir que o produtor possa financiar um equipamento com recurso do FNO, por exemplo, direto nas concessionárias, sem precisar ir a uma agência”, disse ele.

Outro destaque da reunião foi a apresentação do estudo “Fronteira Norte – Dinâmica de preços dos insumos para a agropecuária e sugestão de políticas públicas”, realizado pela CNA e FCStone.

O assessor técnico da Confederação, João Carlos De Carli, abordou pontos como valores de insumos na região, desenvolvimento de novas rotas, isenções e outros subsídios, novas frentes de produção de insumos e leilões de compra. Além disso, destacou políticas propostas, cenários, benefícios e questões institucionais.

“Precisamos viabilizar uma maior concorrência entre os fornecedores de insumos. Os preços são muito altos e comprometem a rentabilidade da atividade. Esse custo é um grande gargalo para a região”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Desenvolvimento da Região Norte da CNA, Muni Lourenço Silva Júnior.

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