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CNA e American Farm Bureau Federation anunciam criação do Diálogo Agrícola Brasil-EUA

O presidente da CNA, João Martins, reuniu-se, na quarta (14), com o presidente da AFBF


Foto: Divulgação

O presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins, reuniu-se, na quarta (14), com o presidente da American Farm Bureau Federation (AFBF), Zippy Duvall, para propor a criação do Diálogo Agrícola Brasil – Estados Unidos.

Este foi o principal tema do encontro. A ideia é realizar todos os anos um evento que reunirá representantes do setor e produtores rurais brasileiros e norte-americanos com o objetivo de trocar informações e debater temas de interesse comum entre os dois países para consolidar parcerias e buscar soluções conjuntas para superar gargalos.

No encontro virtual, Martins destacou a importância do diálogo e afirmou que Brasil e EUA podem tornar-se grandes parceiros comerciais. Ele defendeu, também, a importância de trabalhar em prol dos pequenos produtores, por meio de capacitações para alcançar novos mercados.

O vice-presidente de Relações Internacionais da CNA e presidente da Farsul, Gedeão Pereira, lembrou o crescimento da agropecuária na última década e afirmou que, nos próximos 10 anos, o país terá papel crucial no abastecimento da população mundial. Ele também falou sobre a importância da parceria comercial com a China. O país asiático, afirmou, continuará como um dos principais clientes do agro brasileiro. Ele disse, ainda, que o Brasil tem a primeira agricultura tropical desenvolvida do mundo.

Já a diretora de Relações Internacionais, Lígia Dutra, reforçou a necessidade do diálogo com os EUA e apresentou o programa Agro.Br, desenvolvido em parceria com a Apex Brasil para mudar o cenário do pequeno e médio produtor e ampliar sua presença no comércio internacional, tendo o mercado asiático como um dos focos.

Para o presidente da Farm Bureau, Zippy Duvall, os desafios americanos não são diferentes dos brasileiros, uma vez que os dois países enfrentam problemas semelhantes na produção. Entre as principais barreiras a serem superadas pelos americanos, estão o problema da conectividade no campo, infraestrutura e tributação, além de questões como educação e saúde no campo.

De acordo com ele, a AFBF tem trabalhando na defesa dos produtores no sentido de reivindicar políticas para o setor. Ele relatou que a pandemia tem sido um momento crítico na agricultura americana e que eles tiveram de encorajar os produtores a não pararem a atividade.

Por sua vez, o vice-presidente da entidade americana, Dale Moore, apoiou a ideia de desenvolver um diálogo mais robusto com o Brasil.

Também participaram do encontro o diretor-geral do Senar, Daniel Carrara, o diretor técnico, Bruno Lucchi, o consultor Mario Vilalva, a assessora de Relações Internacionais, Rita Padilla, além do diretor da entidade norte-americana, Dave Salmonsen, e da economista da AFBF, Veronica Nigh.

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