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CNA e FAEMG empenhadas na elevação de preço mínimo do café

Entidades debateram crise e traçaram estratégias de ação junto ao Governo Federal


A campanha mineira por políticas de garantia que ponham fim à crise do café  ganhou ainda mais impulso no último final de semana. No sábado (20/4), a senadora e presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu, e o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), Roberto Simões, se reuniram com cafeicultores e representantes de cooperativas, sindicatos e lideranças politicas do Sul de Minas para debater a crise e traçar estratégias de ação junto ao Governo Federal.
 
Durante o encontro, na sede da Cooperativa Regional dos Cafeicultores de Guaxupé (Cooxupé), a senadora Kátia Abreu pediu aos produtores que se mobilizem pela aprovação de um novo preço mínimo, regionalizado, para o produto. Principal reinvindicação do setor, a elevação do preço da saca dos atuais R$ 261 para R$ 340 deve ser votada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), quinta-feira, em Brasília. “Estou, pessoalmente, envolvida e empenhada nesse esforço junto ao Governo Federal. Mas peço ainda a todos vocês que, de hoje à próxima quinta, mandem telegramas, faxes, e-mails e telefonem para o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, pedindo a aprovação de um mínimo que compense os custos de produção”.
 
O presidente da FAEMG, Roberto Simões, lembrou que não há razões técnicas que justifiquem a recorrente cotação do café em patamares tão baixos. “Não temos estoques altos, nem queda de consumo. Pelo contrário, há problemas afetando a produção de concorrentes, tudo apontando para que os preços estivessem em alta no mercado. Por isso precisamos da decisão política, de atuação do Governo sinalizando a garantia. Não podemos continuar forçando nossos cafeicultores a vender a produção abaixo do custo”.
 
A campanha mineira, liderada pela FAEMG, tem sido intensa nas últimas semanas e, segundo Roberto Simões, ganha ainda mais força após o encontro com a senadora Kátia Abreu. Nos últimos dias, o presidente da FAEMG esteve reunido com o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, e com o governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, reivindicando a revisão urgente do preço mínimo da saca.

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