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CNA elogia controle de defensivos

A CNA avalia como positivo o conjunto de medidas anunciadas pelo governo para aperfeiçoar o registro e o controle de defensivos


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) avalia como positivo o conjunto de medidas anunciadas pelo governo federal para aperfeiçoar o registro e o controle de defensivos agrícolas no país.

"Agora sim poderemos inverter a situação atual e transferir renda de meia dúzia de multinacionais para milhões de produtores brasileiros. Isso significa pelo menos R$ 3 bilhões por ano", disse a vice-presidente de Secretaria da CNA, senadora eleita Kátia Abreu, que coordenou todo o processo de negociação do conteúdo do decreto junto à Casa Civil da Presidência da República.

Para o superintendente técnico da entidade, Ricardo Cotta, houve avanço com a incorporação de algumas sugestões apresentadas pela CNA, mas ainda há desafios. Cotta alerta que as idéias contidas no decreto dependem de melhoramento e organização do poder Executivo.

"A Casa Civil pediu a colaboração da CNA no sentido de monitorar todo o processo e identificar os pontos que precisarão ser aprimorados ao longo do tempo", completa.

Além do decreto e das instruções normativas e resoluções que regulamentam o controle de agroquímicos, o governo criou uma força-tarefa com a missão de organizar processos e integrar os órgãos envolvidos.

De acordo com a Casa Civil, essas ações e a regularização da "fila" de pedidos de registro devem acontecer em até oito meses. Caso implantadas as medidas anunciadas pelo governo, a CNA estima que o tempo necessário para obter o registro de agroquímicos seja reduzido pelo menos à metade dos atuais quatro anos.

A entidade espera também uma significativa redução nos custos, que serão monitorados com o objetivo de se fazer chegar ao produtor os avanços obtidos.

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