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CNA trabalha para defender produção nacional de alho e cebola

CNA participou de audiência para discutir propostas para minimizar o impacto das importações de cebola e alho sobre a produção nacional


A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) participou nesta quinta (17) de audiência pública na Câmara dos Deputados para discutir propostas para minimizar o impacto das importações de cebola e alho sobre a produção nacional. A principal dificuldade enfrentada atualmente pelos produtores brasileiros é a concorrência do alho importado da China e da cebola da Holanda, que chegam ao país a preços inferiores aos encontrados no mercado doméstico. 

Em sua apresentação, o assessor técnico da Comissão Nacional de Hortaliças e Flores da CNA, Eduardo Brandão, a concorrência predatória pode causar impactos socioeconômicos relevantes. “Junto com demais entidades representativas do setor produtivo, faremos o possível para que essa injustiça seja minimizada aos produtores”, afirma.  

Segundo dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), em 2017 foram importadas mais de 267 mil toneladas de alho. Em 2018, o volume já ultrapassou mais de 123 mil toneladas. 

Para evitar prejuízos ao Brasil, produtores rurais reivindicam que sejam cumpridas as taxas de antidumping para proteger o mercado interno. “Eles praticam preço abaixo do custo para, de certa forma, quebrar o produtor brasileiro. Embora o antidumping tenha sido estipulado pelo governo, várias empresas importadoras conseguem liminares para trazer esses produtos sem o pagamento da taxa”, destacou o produtor de alho, Eduardo Sekita, de São Gotardo, em Minas Gerais. 

O presidente da Comissão Nacional de Hortaliças e Flores da CNA, Stefan Coppelmans, destaca que a comissão está trabalhando para a defesa comercial. “Os produtores de alho e de cebola vêm sofrendo essa pressão muito forte e concorrência desleal dos produtos da China. Por isso, o cumprimento da tarifa antidumping é muito importante para realmente defender a produção do alho no Brasil”, destacou. 

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