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Cofins maior deverá elevar preço de derivados de trigo


O Conselho Nacional do Trigo estima que o governo vai arrecadar R$ 880 milhões a mais das indústrias do setor com a elevação da Cofins de 3% para 7,6% prevista na Medida Provisória 135. Hoje, a arrecadação é de R$ 1,080 bilhão.

O conselho, formado por Abitrigo (moinhos), Abima (massas), Anib (biscoitos) e Abip (panificação), também prevê aumento nos preços dos produtos na indústria por causa da Cofins maior. No caso da farinha de trigo, a alta deve ser de 5%, segundo Roland Guth, presidente da Abitrigo. O repasse deve ser o mesmo para a indústria de massas. Na panificação, o impacto deve ser de 2% de alta nos preços e no setor de biscoitos, de 1,3%.

As indústrias do setor querem o mesmo tratamento dado aos moinhos das cooperativas, que continuarão pagando a alíquota de 3% para a Cofins. De acordo com a Abitrigo, os moinhos do Sul, que processam trigo nacional, terão um impacto de 42% de aumento na Cofins, porque têm direito a um crédito presumido de 70%. Já os do Nordeste, que moem basicamente trigo importado, terão um aumento de 146% na Cofins.

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