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Coimma apóia venda de boi gordo pelo peso vivo do animal

Entidades pretendem inserir no mercado essa nova modalidade de comercialização


Entidades como Acrissul e Assocon pretendem inserir no mercado essa nova modalidade de comercialização

Após a crise financeira que afetou o mercado mundial em 2009, alguns frigoríficos importantes tiveram seu fluxo de caixa bastante alterado e essa situação culminou com alguns processos de recuperação judicial e falta de dinheiro para honrar compromissos com os pecuaristas. O resultado dessa situação é a já notada relação pouco amistosa entre pecuarista e agroindústria quanto à melhor forma de pagamento do boi gordo no gancho. Paralelo a isso, outro embate histórico entre as partes que divergem com relação ao rendimento de carcaça dos animais após abate ajudou acirrar os ânimos.

O resultado dessa desconfiança mutua que há tempos paira no setor produtivo foi propicio para alguns grupos de pecuaristas criarem novas formas de comercialização do gado, com a finalidade de assegurar o recebimento e o correto pagamento pelo produto.

Algumas iniciativas ganharam destaque nos últimos tempos como a campanha pela venda à vista do boi gordo, organizada pela Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de Goiás (Faeg), e o sistema de leilão eletrônico da Bolsa Brasileira de Mercadorias, no qual o comprador deve depositar 90% do valor à vista três dias antes do abate na conta da BBM.

Atualmente ganha força também entre os produtores, movimento organizado pela Associação dos Criadores do Mato Grosso do Sul (Acrissul) e Associação Nacional dos Confinadores (Assocon) que prevê a venda do boi gordo com base no peso vivo obtido na balança da fazenda, com rendimento de carcaça pré-acordado entre as partes, além de pagamento à vista. Hoje no País o método de venda mais utilizado é o pagamento após o abate e com o peso do animal sendo conferido na balança do frigorífico.

Tradicional fabricante de balanças e troncos de contenção no País, o Grupo Coimma (Dracena, SP), líder em seu segmento, apóia a iniciativa das entidades em oferecer ao pecuarista mais vantagens na comercialização do boi gordo.

Segundo Paulo César Dancieri, vice-presidente da Coimma, a venda do animal pelo peso vivo é interessante tanto para o pecuarista como para o frigorífico desde que os animais passem a noite no curral ou sejam recolhidos e pesados no período da manhã, nas primeiras horas do dia, obtendo assim informações exatas sobre rebanho.

“Além de garantir precisão no momento da venda, essa nova comercialização evitará aborrecimentos futuros, pois há muita controvérsia sobre desclassificações nos pesos, rendimentos de carcaça, além de limpezas exageradas. Essa nova prática poderá transparecer de fato a real conformação frigorífica que cada tipo de gado possui. No Rio Grande do Sul essa modalidade já é praticada há muito tempo”, assinala o executivo.

Atenta às necessidades dos pecuaristas, a Coimma disponibiliza os mais conceituados produtos para pesagem de gado com destaque para a balança eletrônica Rudd 800. “É um acessório perfeito para o criador. Possui capacidade de registrar 60 mil pesagens, identificar o momento ideal para a cobertura ou inseminação nas fêmeas, auxiliar na dosagem correta de medicamentos por peso vivo e avaliar o desempenho nutricional de rações, suplementos minerais, pastagens, rotações de piquetes e suplementação de volumosos”, conclui Dancieri.

As informações são da assessoria de imprensa da Coimma.

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