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Colheita da cana “crua”, sem queima, chega a 72,6% no Estado

A quantidade representando 3,38 milhões de hectares


Na safra 2012/2013, o percentual de área de cana colhida crua alcançou para 72,6%, representando 3,38 milhões de hectares, área equivalente a 22 cidades de São Paulo ou a mais de 4.800.000 campos de futebol. Desde o início do Projeto Etanol Verde, em 2007, “São Paulo deixou de queimar 5,53 milhões de hectares e de se lançar à atmosfera mais de 20,6 milhões de toneladas de poluentes e 3,4 milhões de toneladas de gases de efeito estufa, valores esses comparáveis aos emitidos por 59 mil ônibus em circulação durante um ano em uma grande cidade. Isso representa ganhos na qualidade ambiental para todo o estado, principalmente para a qualidade de vida da população do interior paulista”, avalia o secretário Bruno Covas.


Na Usina São João, segundo informações da assessoria de comunicação da empresa, considerando-se toda a cana processada (parceiros e fornecedores), a mecanização – que dispensa a queima – alcança 85% da colheita. Se for considerada só a cana em terras próprias da USJ, o percentual de mecanização é ainda maior – 91%.

A palha que é deixada sobre o solo após a colheita mecanizada, além de melhorar sua fertilidade e protegê-lo contra a ação das chuvas e de processos erosivos, também tem potencial para geração de energia elétrica nas usinas. Se 50% da quantidade da palha gerada na safra passada fosse aproveitada para cogeração, conseguiria suprir cerca de 31% do consumo residencial paulista. A safra da cana atinge seu auge no período de estiagem, quando o nível dos reservatórios das centrais hidrelétricas encontra-se baixo.

O Projeto Etanol Verde também teve reflexos nas usinas: o setorsucroenergético paulista reduziu o consumo de água no processamento industrial da cana-de-açúcar de 5 metros cúbicos por tonelada de cana processada para 1,26 m3/t na safra 2012/2013, investindo no aprimoramento dos processos industriais e no fechamento de circuitos com reuso de água dentro das unidades. Cerca de de 68% das usinas signatárias do Protocolo Agroambiental já consomem menos de 1 metro cúbico por tonelada de cana processada. O reuso de água em processos industriais é uma tendência mundial, e representa economia para as indústrias e para o meio ambiente.


As usinas e fornecedores de cana signatários também estão protegendo nossos rios: mais de 284 mil hectares de áreas ciliares estão compromissados com a proteção e recuperação pelo setor. Essas áreas, além de protegerem os rios contra processos de erosão e assoreamento, também são corredores ecológicos naturais para a fauna.

As usinas signatárias do Protocolo são responsáveis por aproximadamente 96% da produção paulista e 48% da produção nacional de etanol. (Com informações da assessoria de comunicação da Secretaria de Estado do Meio Ambiente).

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