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Colheita da safra de verão é intensificada no RS

Dias ensolarados com temperaturas amenas. Esse tem sido o quadro climático dos últimos dias no Rio Grande do Sul, o que tem contribuído para o avanço da colheita da soja e do milho. De acordo com o levantamento semanal sobre a situação das culturas e criações, elaborado pela Emater/RS, a colheita do milho alcança um índice de 40% da área, enquanto que na soja os trabalhos foram iniciados nessa semana, chegando a 1% das lavouras. Os produtores estão acelerando o ritmo de colheita do milho com o objetivo de liberar as máquinas para o trabalho nas lavouras de soja, que deve se intensificar nos próximos 30 dias. Se comparada com a média histórica, a colheita da soja está atrasada, já que deveria atingir 9% nesta época.

Os dados da Emater/RS mostram que 3% da área de milho estão em desenvolvimento vegetativo, 5% em floração, 23% em enchimento de grão e 29% maduro e por colher. Já a soja está com 3% de sua área em floração, 74% em enchimento de grãos e 22% maduro e por colher. A cultura do arroz, por sua vez, apresenta um significativo atraso na colheita, que chega a 12%, enquanto que a média histórica indica 26% para o período. As demais fases da lavoura são 5% em desenvolvimento vegetativo, 6% em floração, 34% em enchimento de grãos e 43% maduro e por colher.

Os produtores gaúchos concluíram o plantio da segunda safra de feijão. Segundo os técnicos da Emater/RS, as expectativas são de boa produção, pois as condições climáticas têm ajudado no desenvolvimento na maioria das zonas de produção. Os dados mostram que 13% da lavoura estão em desenvolvimento vegetativo, 30% em floração, 50% em enchimento de grãos e 7% maduro e por colher. O início da colheita está previsto para os primeiros dias de abril, devendo estender-se até o início de maio.

Hortigranjeiros

Na semana que passou, as condições de clima e tempo foram amplamente favoráveis ao setor hortigranjeiro em quase todo o Estado, pois as temperaturas mais amenas, maior número de dias ensolarados e a menor quantidade de precipitações, na grande maioria dos municípios, beneficiaram o andamento das inúmeras áreas de produção de olerícolas e de pomares.

Criações

A predominância dos dias ensolarados também favoreceu a implantação das pastagens de inverno e o desenvolvimento das nativas e cultivadas existentes. A queda acentuada da temperatura à noite e o clima outonal devem acelerar a sementação das espécies de ciclo estival e a transição das pastagens de verão para as de inverno, período conhecido como "vazio forrageiro" ou "entressafra das pastagens". Este ano, devido à falta de sementes de aveia e azevém e ao seu elevado preço, espera-se expressiva redução da área plantada, o que deve agravar ainda mais a situação dos produtores de leite e provocar conseqüências na produção de carne no segundo semestre.

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