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Com fundos ainda interessados na commodity, açúcar fecha em alta nas bolsas internacionais

O mercado futuro do açúcar fechou em alta nas bolsas internacionais nesta quarta-feira (27)


Foto: Eliza Maliszewski

O mercado futuro do açúcar fechou em alta nas bolsas internacionais nesta quarta-feira (27), refletindo o interesse dos fundos internacionais na commodity. Analistas ouvidos pela Reuters destacaram que o mercado aponta para um viés de alta, "mas que é improvável que as máximas de três anos e meio vistas em meados de janeiro sejam testadas no futuro próximo, diante de chuvas impulsionando o desenvolvimento da cana no Brasil e exportações contínuas da Índia".

Outra notícia que tem dado sustentação aos preços é um possível atraso no início da safra de cana no Brasil, anunciada ontem pela Unica -- União da Indústria de Cana-de-açúcar. O atraso leva em conta o desenvolvimento mais lento dos canaviais que ainda não se recuperaram da forte seca e incêndios do ano passado.

Em Nova York o contrato futuro do açúcar com vencimento em março/21 fechou cotado nesta quarta-feira em 15,80 centavos de dólar por libra-peso, alta de 6 pontos no comparativo com os preços da véspera. Já o lote para maio/21 subiu sete pontos, negociado em 15,11 cts/lb. Os demais contratos fecharam entre valorização de 2 a 5 pontos. Os lotes de julho/22 e outubro/22 fecharam em baixa de 2 e 7 pontos, respectivamente.

Londres

Em Londres o açúcar branco fechou em alta em todos os vencimentos. O lote para março/21 foi negociado em US$ 444,40 a tonelada, valorização de 20 centavos de dólar. Já a tela para maio/21 subiu 1,80 dólar, cotada em US$ 432,40 a tonelada. Os demais contratos fecharam com valorização entre 70 cents e 1,30 dólar.

Mercado doméstico

No mercado interno o açúcar cristal medido pelo Cepea/Esalq, da USP, fechou praticamente estável nesta quarta-feira em relação ao dia anterior. A saca de 50 quilos foi negociada ontem em R$ 107,35, pequena variação positiva de 0,02% no comparativo com a terça-feira.

Etanol diário

Já o etanol hidratado fechou a quarta-feira em baixa pelo Indicador Diário Paulínia, com o metro cúbico do biocombustível negociado em R$ 2.194,00 contra R$ 2.200,00 da véspera, redução de 0,27% no comparativo.

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