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Combinação inédita combate daninhas na soja

Herbicida age em folhas largas e estreitas, inclusive as resistentes ou tolerantes


Foto: Marcel Oliveira

A Syngenta obteve o registro de um novo herbicida pré-emergente para controle de plantas daninhas na soja. Com o nome comercial Eddus, o produto combina dois princípios ativos de alta eficácia, com diferentes mecanismos de ação, que entregam amplo espectro de controle com longo residual em combinação, devido à alta tecnogia em sua formulação. “O foco do novo herbicida é o manejo das plantas daninhas de difícil controle, que hoje apresentam resistência ou tolerância a vários herbicidas disponíveis no mercado”, destaca Danilo Cestari, Gerente do portfólio de herbicidas da Syngenta.

O herbicida reduz o banco de sementes, promove o controle simultâneo das principais gramíneas e folhas largas, e atua com alta seletividade, não provocando fitotoxidade. Também reduz muito a dependência dos pós-emergentes, contribuindo para a diminuição de gastos e maior saúde financeira da produção.

Para a cultura da soja, em específico, pode ser adaptado às principais regiões do Brasil, com enfoque no manejo de plantas daninhas resistentes e de difícil controle, como capim amargoso, capim pé de galinha, caruru, entre outras.

Nos últimos cinco anos, o mercado brasileiro de herbicidas viu o aumento da utilização de pré-emergentes. De acordo com dados cruzados da Weedscience.org, Spark e Syngenta se antes 17% dos produtores utilizavam tecnologias do tipo, hoje já são 29%. O aumento se deve, sobretudo, à crescente resistência de plantas daninhas, em lavouras de diferentes regiões do país, a diversos herbicidas atualmente utilizados. As principais dores de cabeça do produtor vêm do crescimento muito rápido na infestação do capim amargoso, capim pé de galinha, caruru, buva, vassourinha de botão, trapoeraba, leiteiro, picão preto, dentre outras.

“Observamos que o produtor tem procurado por herbicidas com atuação de maior espectro de controle e com alta seletividade à soja. Por isso a maior utilização de produtos pré-emergentes, que além de realizar o controle precoce, facilitam o manejo operacional na pós-emergência. Soma-se a este cenário a grande preocupação do produtor com alguns ativos que persistem no solo e que podem comprometer culturas subsequentes”, detalha Cestari.

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