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Comercialização de cafés de origem cresce em 2019

Para receber o selo de origem, o café deve ser produzido em uma propriedade credenciada a Federação


Foto: Eliza Maliszewski

Primeira e a única Denominação de Origem (D.O) para cafés no Brasil, o Cerrado Mineiro é uma região com origem controlada reconhecida pela sua produção, que alia alta qualidade e escala com consistência no fornecimento, além da atitude de seus produtores.

A Federação dos Cafeicultores do Cerrado é a entidade que controla, representa e promove a D.O Cerrado Mineiro, sendo também a responsável pela emissão do Selo de Origem e Qualidade, que garante a autenticidade, origem, qualidade e rastreabilidade dos lotes.

Durante o ano de 2019, a Federação certificou com a Denominação de Origem 128.263 sacas de café, levando o selo de origem e qualidade, um resultado que apresenta um crescimento de 100% em relação ao ano de 2018, resultado muito positivo em um ano de desafios na produção e no mercado.

Para receber o selo de origem, o café deve ser produzido em uma propriedade credenciada a Federação e, entre outros critérios de exigência das normas da D.O, obter pelo menos 80 pontos em qualidade na escala da Associação de Cafés Especiais (SCA).

Visando ampliar a promoção no mercado internacional, no primeiro semestre de 2019, a Federação dos Cafeicultores do Cerrado lançou o programa Integrating the Coffee Chain, que visa integrar todos os elos da cadeia em torno do desenvolvimento e promoção da Denominação de Origem, com foco na geração de demanda por cafés Cerrado Mineiro D.O, que levam o Selo de Origem e Qualidade da Região.

A estratégia foi apresentada na Specialty Coffee Expo, a maior feira de cafés do mundo, que aconteceu em Boston, Estados Unidos, em abril de 2019. Como resultado do Programa, a entidade credenciou novos canais exportadores e importadores que passaram a integrar o sistema organizacional da Região, sendo canais autorizados a utilizarem a D.O Cerrado Mineiro.

Fazem parte como canais credenciados à Região do Cerrado Mineiro como canais importadores e exportadores: Ally, Cafebras, EISA, Expocaccer, NKG Stockler, Nucoffee e Sucafina. Além deles, a grande base de originação e comercialização de cafés da Região do Cerrado Mineiro D.O são as Cooperativas que integram o Sistema: Carmocer, Carpec, Coagril, Coocacer, Coopadap, Expocaccer e MonteCCer.

“Estamos muito contentes com o resultado do ano de 2019, um crescimento que demonstra a maturidade e a evolução desta estratégia. O mercado de cafés com origem controlada ainda é embrionário no mundo todo, e a Região do Cerrado Mineiro é uma das lideres neste seguimento, que com a organização das demais regiões brasileiras, a evolução dos consumidores e da indústria, tem uma grande oportunidade de crescimento, tanto no mercado interno quanto no mercado internacional”, comenta Juliano Tarabal, superintendente da Federação dos Cafeicultores do Cerrado.

Ainda segundo o levantamento feito, a Europa foi o principal destino dos lotes de cafés com a Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro, seguido dos Estados Unidos.  A evolução deve-se também a ampliação de produtores e áreas credenciadas, aptos ao uso do Selo de Origem da Denominação. Hoje são mais de mil produtores e quase 105 mil hectares credenciados junto à Federação.

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