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Comércio e potencial do trigo no Cerrado são foco de debate

IICA e Coopa-DF apontam gargalos e desafios da triticultura


IICA e Coopa-DF apontam gargalos e desafios da triticultura para o Brasil e as perspectivas do setor para os próximos 8 anos


A produção, o comércio e os avanços do trigo no país foram destaques dos debates durante a Conferência Internacional Trigo no Cerrado, organizada pela Cooperativa Agropecuária da Região do Distrito Federal (Coopa-DF), pelo Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (IICA) e pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-DF), durante a Agrobrasília 2012.


O encontro destacou a importância econômica e social da atividade para o Cerrado brasileiro, tema que ganhou força com o debate entre os 40 participantes da Conferência.

Leomar Censi, presidente da Coopa-DF, abriu o evento agradecendo a ativa participação do público da feira nas programações paralelas à mostra. Em seguinda o presidente da EMATER-DF, José Guilherme, falou sobre as projeções feitas pelo Ministério da Agricultura (MAPA) para os próximos oito anos. “O impacto da cadeia do trigo vai além dos números do setor, é expressivo no dia a dia das pessoas envolvidas”, afirmou Guilherme.

Para o chefe-geral da Embrapa Trigo, Sergio Dotto, o Cerrado configura-se como grande futuro da cultura no país. Apontou como um dos desafios para a produção o clima na região, visto que a grande produção da commoditie está no sul do país – Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.


Dotto apontou que o custo Brasil ainda é o maior gargalo dos produtores, no atendimento à demanda dos estados mais consumidores. Reforçou ainda que graças às investidas na pesquisa foram possíveis grandes avanços na produção, como a alteração no perfil da planta, qualidade, resistência a pragas, germinação na espiga, sistema irrigado, entre outros.

O Presidente da Farsul, integrante da Comissão do Trigo, Hamilton Gutierres, foi um dos painelistas. Para Gutierres os impostos ainda são os desafios maiores para o setor. “A saída para a região é importar trigo dos países do sul fronteiriços.

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