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Comitê da suinocultura define estratégias para 2005


O Comitê de Desenvolvimento da Suinocultura reuniu-se esta semana para discutir a atuação do grupo até agora e definir procedimentos para 2005. Um dos assuntos discutidos e que, segundo o Coordenador do Comitê e presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, ACCS, Wolmir de Souza, está sendo resolvido, foi o funcionamento de um escritório em Concórdia, para o recebimento e protocolo dos projetos e pedidos de licenciamento ambiental dos suinocultores. De acordo com os componentes do grupo, em janeiro de 2005, já estará em atividade em local próprio, que será numa sala cedida pela ACCS, no mesmo prédio, onde serão recebidos estes projetos. Ficou acertado também que os responsáveis pela FATMA de Joaçaba e Chapecó, virão uma vez por semana para assinar as licenças, avalizando a continuidade da produção. Foi observado também o resultado da reunião do último dia 08 de dezembro, com as mini integradoras e os números que elas representam para a economia regional e, sobretudo na produção do Estado. Foi exposto ao grupo os resultados do levantamento, confirmando que somente na região da Amauc existem 259 produtores ligados a estas pequenas integradoras, com até 50 matrizes, somando mais de quatro mil fêmeas. De 50 à 100 matrizes existem 39 produtores, somando mais de três mil fêmeas e com mais de 100 matrizes existem 29 integrados, somando mais de seis mil fêmeas. Com relação aos terminadores, existem 33 granjas com até 250 animais, totalizando mais de seis mil suínos, até 500 animais a região tem hoje 42 produtores com mais de 15 mil suínos e produtores com mais de 500 animais, somam 12, que possuem um rebanho de mais de sete mil suínos. A preocupação levantada pelos membros do Comitê, é que os produtores estão pagando pelos custos do projeto de levantamento das necessidades de adequação da propriedade, para não poluir o meio ambiente, mas que dependendo das reformas ou mesmo construções que deverão ser feitas, não terão recursos para bancar as melhorias, obrigando-o a inviabilizar a propriedade e conseqüentemente, não ter retorno dos valores aplicados no projeto ambiental. Outra questão discutida, foi exigir das mini integradoras que tomem atitudes em comum em relação a aplicação do TAC nas propriedades dos seus integrados. Para 2005, estão sendo definidas estratégias de atuação do Comitê de Desenvolvimento da Suinocultura, para isso será buscado um profissional que indique as diretrizes e metodologia que o Comitê deverá seguir a partir de então. Este profissional será indicado no dia 01 de fevereiro, próximo encontro do grupo. O pesquisador da Embrapa Suínos e Aves, Cláudio Miranda, lembrou que na região, 65% das propriedades suinícolas, não possuem área suficiente para a distribuição dos dejetos e salientou ainda que cada técnico, ao visitar as propriedades, devem avaliar todas as condições de sustentabilidade da atividade e também de outras que futuramente possam vir a poluir o meio ambiente.

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