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Como o Ibovespa se portou no último pregão do mês?

Um dos destaques positivos do dia foram as ações da Petrobras



Um dos destaques positivos do dia foram as ações da Petrobras Um dos destaques positivos do dia foram as ações da Petrobras - Foto: Pixabay

O último dia de maio foi marcado por uma queda moderada no índice Bovespa, refletindo a cautela dos investidores em meio a uma série de eventos econômicos globais. O índice encerrou o dia em 122.098,09 pontos, registrando um recuo de 0,50%. No acumulado do mês, o índice teve uma variação negativa de 3,04%, enquanto no ano o recuo já atinge 9,01%. Durante a sessão, o índice oscilou entre 121.928,86 e 122.837,28 pontos, com um volume financeiro expressivo de R$ 32,9 bilhões.

Um dos destaques positivos do dia foram as ações da Petrobras, que avançaram mesmo em um contexto de queda nos preços do petróleo no mercado internacional. As ações ordinárias (PETR3) subiram 3,12%, atingindo o valor de R$ 40,70, enquanto as preferenciais (PETR4) tiveram um ganho de 2,75%, chegando a R$ 38,79. Esse desempenho positivo foi impulsionado, em parte, pelo anúncio de distribuição de Juros sobre Capital Próprio (JCP) pela Petrorecôncavo (RECV3), que teve um aumento de 4,17% e liderou os ganhos do Ibovespa. O anúncio de uma distribuição de JCP no valor de R$ 410 milhões elevou o otimismo dos investidores em relação à empresa.

No cenário internacional, os investidores também estavam atentos aos dados econômicos dos Estados Unidos. O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) subiu 0,2% em relação a março, ficando ligeiramente abaixo das expectativas do mercado. Esses dados reforçaram as especulações sobre a trajetória da política monetária nos EUA e seu impacto nos mercados globais.

Além disso, as declarações de Fabio Panetta, presidente do Banco da Itália e membro do Banco Central Europeu (BCE), também estiveram no radar dos investidores. Panetta sugeriu que a política monetária europeia poderia ser relaxada nos próximos meses, dependendo das previsões econômicas. Essas declarações aumentaram as expectativas de um possível novo corte de juros na Europa, influenciando os mercados financeiros globais.

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