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Como vai funcionar a 5G no Brasil

A previsão é que a 5G seja 50 vezes mais veloz que as redes 4G


Foto: Pixabay

O Brasil se prepara para receber a conexão 5G. O leilão para ocupar a nova frequência de celular deve ocorrer até junho de 2021, segundo o Ministério das Comunicações do Brasil e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Mas a implementação ainda pode levar cerca de sete anos porque depende de outros fatores como a instalação de equipamentos, as leis sobre antenas e a discussão da presença chinesa na implementação da rede. 

De acordo com dados levantados pela Federação Nacional de Instalação e Manutenção de Infraestrutura de Redes de Telecomunicações e de Informática (Feninfra), o Brasil tem, atualmente, uma média de 2.591 habitantes por antena de celular. Para o pleno funcionamento do 4G, o necessário seriam mil habitantes por antena, o que indica que o país já está atrasado. Para a chegada do 5G, a federação estima que seja necessária a instalação de mais 700 mil antenas.

A previsão é que a 5G seja 50 vezes mais veloz que as redes 4G. Ela está presente em 34 países e junto traz a expectativa de mais do que um sinal bom para redes móveis. Se de um lado a latência (diferença na resposta na transmissão de dados) era de 60-98 milissegundos no 4G, do outro, no 5G ela será reduzida para menos de 1 milissegundo.  Deve impulsionar carros autônomos, automatização no agronegócio, indústria e cirurgias à distância, por exemplo, além dos tão falados inteligência artificial , internet das coisas e big data.

Algumas cidades brasileiras já testam a quinta geração da tecnologia móvel embora muitos ainda não têm nem acesso à rede 4G. No agronegócio espera-se um aumento de estabilidade em área rurais, o que pode impactar diretamente na produtividade do setor.
 

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