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Companhias criam estratégia para diluírem risco do campo

Com isso, o problema climático fica reduzido em todas as regiões do País


Diante das expectativas do fenômeno La Ninã que se observa para as lavouras da safra de verão, as seguradoras estão adotando estratégias para diluírem o risco do campo. A idéia é massificar o seguro para as regiões produtoras, já que a demanda sempre foi focada no Sul e Sudeste e diversificar a carteira de culturas agrícolas, como frutas. "O que nos cabe é fazer uma diluição do risco, distribuindo o seguro desde o Rio Grande do Sul ao Mato Grosso (CO)", disse o diretor comercial da Seguradora Brasileira Rural (SBR), Geraldo Mafra. Com isso, o problema climático fica reduzido em todas as regiões do País ao mesmo tempo.

A gerente da área de seguro agrícola da Mapfre Seguradora, Cristina Maria Ribeiro, acredita que os efeitos climáticos deve fazer que o produtor rural recorra ao seguro para proteger suas lavouras, o que deve promover um boom no mercado. Porém, isso pode representar um risco às seguradoras, pois se houver quebra de safra, terão que pagar pelo sinistro. A Mapfre, que sempre trabalhou com grãos e cana-de-açúcar, pretende agora diversificar a carteira para amendoim e frutas, e expandir a atuação do Sul e Sudeste, para o Norte, Nordeste e Centro-Oeste.

A estimativa do governo para este ano é de que o capital segurado - valor da produção agrícola - chegue a R$ 9 bilhões, o triplo dos R$ 2,9 bilhões em 2006. "A perspectivas das seguradoras é de fazer negócios grandes", disse o diretor do Departamento de Gestão de Risco Rural da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Wellington Soares de Almeida. O mercado prevê valor segurado de R$ 6,5 bilhões.

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