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Compensação de ICMS entre RS e SC poderá ser solução para setor fumageiro no sul do país

O presidente do Sindifumo, Iro Schünke, pede agilização do processo com o governo gaúcho para que não se crie desemprego em massa na região


A reunião no Palácio Piratini na quinta-feira(7), reunindo prefeitos, deputados, senadores e representantes da cadeia produtiva do fumo, serviu para que o setor fumageiro e o governo gaúcho firmassem acordo para resolver um impasse que, se não resolvido, poderá trazer prejuízos à economia do RS. O Estado de Santa Catarina estaria criando esforços para atrair indústrias do setor. No início de julho, os governos dos dois estados firmaram acordo para suspender o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nas operações interestaduais com fumo em folha. Logo após o governo catarinense voltou atrás e suspendeu o decreto. A medida terminaria com os novos créditos que as empresas têm direito de receber do governo gaúcho.


Os créditos de ICMS somados tem o valor de quase R$ 300 milhões devido pelo governo do RS às fumageiras. R$ 100 milhões seriam de apenas uma empresa. A governadora Yeda Crussius se comprometeu a solucionar o impasse através de acordos diplomáticos do Conselho de Desenvolvimento e Integração Sul (Codesul). Para o chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel, além de acordos diplomáticos, o governo estará adotando outras ações eminentes." Vamos encaminhar proposta para compensar ICMS de outros produtos que saiam de nosso Estado para Santa Catarina, assim os dois podem sair ganhando. Ou ainda o governo federal poderá intervir através de colocação do imposto em forma paritária para todos os estados que produzem fumo", ressalta Wenzel.

O presidente do Sindifumo, Iro Schünke, pede agilização do processo com o governo gaúcho para que não se crie desemprego em massa na região. "Poder usar os créditos ajudaria a resolver o passado e buscar acordo com Santa Catarina, para encerrar os mesmos créditos, ajudaria a resolver o futuro. Agora a decisão está nas mãos do governo", ressalta Schünke.


O coordenador da Frente Parlamentar do Agronegócio da AL-RS, Jerônimo Goergen, lembra que a cadeia produtiva do tabaco representa entre 70% e 80% da economia do Vale do Rio Pardo, em especial de Santa Cruz do Sul. " É fundamental se ter uma solução pois o setor emprega centenas de famílias no Estado", diz Goergen. As informações são da assessoria de imprensa do deputado Jerônimo Goergen.

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