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Conab aponta queda na produção do algodão e alta no milho para 14/15

Produção de algodão pode recuar até 14%


O cenário para a safra 2014/2015 de milho e algodão é "disperso” um do outro. Enquanto, se estima uma queda de até 14% na produção de algodão, se prevê uma alta de 3,2% na produção de milho segundo safra. As projeções apresentadas pela Companhia Nacional do Abastecimento (Conab), no que diz respeito às duas culturas, somente não divergem das perspectivas dos produtores de algodão, que já vinham apontando queda na produção em decorrência aos preços e altos estoques do setor industrial.

Conforme a Conab, a produção de milho segunda safra deve subir para 18,192 milhões de hectares na safra 2014/2015. O Estado colheu 17,627 milhões de toneladas na safra 2013/2014, aponta a companhia. A área estima-se que permaneça em 3,230 milhões de hectares.

Ao somar a primeira e segunda safra do milho, a Conab aponta uma produção entre 18,626 milhões de toneladas de cereal e 18,669 milhões de toneladas. Ao todo no ciclo 2013/2014 a produção de milho ficou em 18,049 milhões de toneladas pelos dados computados pela Companhia.

Algodão

Ao contrário do milho o algodão terá redução de área e produção, o que já é comentado pelos cotonicultores. De acordo com a Conab, a produção de algodão em caroço deve cair de 2,546 milhões de toneladas para 2,502 milhões ou 2,190 milhões de toneladas. A área destinada a cultura deverá assim passar dos 643,1 mil hectares para entre 617,4 mil hectares e 540,2 mil hectares.

As estimativas para a produção de algodão em pluma variam entre 865 mil toneladas e 988,7 mil toneladas, volumes inferiores as 1,005 milhões de toneladas colhidas na safra 2013/2015. Enquanto, a produção de caroço de algodão cai de 1,540 milhão de toneladas para 1,325 milhão ou 1,514 milhão de toneladas.

Preços

Segundo o setor produtivo, no caso do milho pode haver uma estabilidade na produção e área entre a safra 2013/2014 e 2014/2015, como pode haver uma redução. A diminuição, relatam os produtores, é decorrente aos preços praticados hoje no mercado interno e externo para o cereal, abaixo do preço mínimo de R$ 13,56, em especial nas principais regiões produtivas.

No caso do algodão os preços, além dos altos estoques verificados nas indústrias nacionais e internacionais, influenciam na hora de semear.

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