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CONAB divulga relatório sobre condições das lavouras de algodão


BAHIA

REGIÃO OESTE

Na região oeste (Barreiras), onde a área de sequeiro totaliza cerca de 50.000 ha, o plantio foi executado desde o fim de novembro (10%) e ao longo do mês de dezembro/02 (aproximadamente 90% da área). Atualmente estão sendo semeadas as lavouras irrigadas, cuja superfície deverá somar cerca de 15.000 ha.

As perspectivas de produção na região oeste são boas, visto que o clima tem propiciado o desenvolvimento normal das plantas. Os agricultores também vêm efetuando os tratos culturais e manejo de pragas. De acordo com a assistência técnica local, a expectativa de produtividade para as lavouras de sequeiro é de 210 a 220@ / ha (algodão em caroço). Cerca de 50% das lavouras estão em estágio de desenvolvimento vegetativo, 30% em pré-floração e 20% em floração. Os trabalhos iniciais de colheita estão previstos para a segunda quinzena de maio, sendo que no ano passado, começaram no princípio do mês.

REGIÃO SUDOESTE

O plantio do algodão de sequeiro, cuja área totaliza cerca de 13.000 ha, foi concluído em dezembro (região de Guanambi e adjacências). A concentração da semeadura ocorreu em novembro e a situação das lavouras é considerada boa, pois choveu bem nos meses de novembro/dezembro/2002, cerca de 117 e 206 mm, respectivamente, sendo que até 25/janeiro o índice chegou a 79 mm.

No momento, o sol está muito forte e há ocorrência de altas temperaturas durante o dia. Cerca de 70% das lavouras estão no estágio de desenvolvimento vegetativo e 30% em floração. A produtividade média atualmente esperada é de 80@/ha (algodão em caroço).

GOIÁS

Na região de Chapadão do Céu, o volume de chuva em janeiro (cerca de 500 mm) foi considerado excessivo. Nas regiões de Rio Verde e Acreúna as precipitações pluviométricas totalizaram 400 mm no mesmo período e com o excesso de água nas lavouras, os agricultores tiveram dificuldades para fazer o controle de pragas e doenças.

Na primeira semana de fevereiro o clima se normalizou em todo o Estado e o sol voltou a proporcionar boa luminosidade e elevação da temperatura, condições ideais para o desenvolvimento das plantas. De forma geral, as condições fitossanitárias das lavouras são consideradas muito boas. Os trabalhos iniciais de semeadura atrasaram entre 15 a 30 dias de acordo com a região, devido à ausência de chuvas entre outubro/novembro. A maior parte da área foi plantada no fim de novembro e durante o mês de dezembro, sendo que uma pequena parcela foi semeada no princípio de janeiro, sendo comum encontrar lavouras com 35 dias.

Cerca de 55% da superfície está em estágio de desenvolvimento vegetativo e 45% em início de floração. Como em algumas áreas foram plantadas variedades precoces, os trabalhos de colheita, apesar do atraso no plantio, deverão ter início já no final de abril, estendendo-se pelo mês de maio, até princípio de julho.

A expectativa atual de produtividade está em torno de 200 a 230@/ha na região central do Estado, sul e sudoeste. No extremo oeste, basicamente nos municípios de Chapadão do Céu, Perolândia, Mineiros e adjacências, as estimativas de produtividade giram entre 280 a 320 arrobas/ha, possivelmente superior à safra passada em razão das boas condições das lavouras.

MINAS GERAIS

No início da safra o clima esteve irregular. Na região do triângulo mineiro choveu pouco em novembro, cerca de 50 mm e parte dos agricultores foi obrigada a fazer replantio. Nos meses de dezembro e janeiro as precipitações pluviométricas foram excessivas, fato que impediu a prática dos tratos culturais adequados e só agora, com a normalidade do clima, as lavouras estão se recuperando e os agricultores podem adotar as práticas culturais adequadas. Em vista destes problemas, é consenso de que a produtividade inicialmente esperada, em torno de 240/250 @ de algodão em caroço/ha, poderá não ser alcançada.

Na região noroeste (Unaí) houve atraso no plantio, devido à falta de chuvas em novembro e ao excesso em dezembro. Posteriormente o clima se normalizou. As lavouras estão em pleno desenvolvimento, com boas condições fitossanitárias, propiciando expectativa de produtividade em torno de 250@/ha.

Na região norte do Estado, onde o cultivo é feito de forma convencional (manual) por pequenos agricultores que utilizam baixa tecnologia, a área plantada é de aproximadamente de 10.000 ha e as condições das lavouras são consideradas boas. As pragas estão sendo controladas. O plantio foi feito na primeira quinzena de dezembro, utilizando em grande escala variedades precoces, cujo ciclo vai de 90 a 110 dias. No momento, 20% das lavouras estão nos estágios de desenvolvimento vegetativo e 80% em início de floração.

Os trabalhos de colheita deverão começar em março (30%), com 50% concentrando-se em abril e finalizando em maio, com 20% aproximadamente. A produtividade média esperada é de 50 a 60@/ha, considerada baixa face a ínfima tecnologia empregada.

PARANÁ

O clima foi considerado propício no Estado, com chuvas bem distribuídas em todas as regiões produtoras, propiciando o desenvolvimento normal das lavouras, cujas condições fitossanitárias também são consideradas muito boas.

Por opção dos próprios agricultores, o plantio se deu um pouco mais tarde (fim de outubro, com concentração em novembro, até o dia 20) para beneficiar o desenvolvimento das plantas, criando condições mais favoráveis para a obtenção de melhor produtividade, cuja média atualmente estimada varia de 190 a 250 arrobas/ha, dependendo do nível tecnológico aplicado pelo agricultor.

Cerca de 50% da área está em estágio final de floração e outros 50% em frutificação. O início da colheita está previsto para a segunda quinzena de março, estendendo-se até maio, quando os trabalhos deverão estar concluídos.

SÃO PAULO

As condições das lavouras são consideradas muito boas. Choveu bastante em janeiro e os produtores tiveram mais dificuldade no manejo da cultura, prática que no momento vem sendo adotada face a normalização do clima.

Na região de Presidente Prudente/Pontal do Paranapanema (constituída por pequenos produtores), onde são cultivados cerca de 20% da área do Estado (aproximadamente 12.000 ha, com produtividade de 1.500 kg de algodão em caroço/ha), o plantio foi executado a partir de outubro. As lavouras estão em estágio bastante adiantado e em algumas propriedades a colheita (manual) já começou. Nas demais regiões, predomina o uso de alta tecnologia e a produtividade média esperada é de 190/200 @ de algodão em caroço/ha.

De uma geral as lavouras no Estado de São Paulo estão nos seguintes estágios: floração (70%), frutificação (17%), maturação (10%) e em colheita (3%).

MATO GROSSO DO SUL

REGIÃO NORTE

Nessa região são cultivados cerca de 75% da área do Estado, com um nível alto de tecnologia. No momento, chove acima do esperado, porém sem causar prejuízos às plantas, as quais estão em boas condições de desenvolvimento. Vale ressaltar, que os agricultores na fase atual estão fazendo o manejo integrado de pragas.

Em janeiro, as precipitações pluviométricas foram intensas, cerca de 600/650 mm, quando o normal seria em torno de 400/450 mm. A expectativa de produtividade é de 290 a 300@ de algodão em caroço/ha. Predominantemente, as lavouras estão em estágio de desenvolvimento vegetativo e o início da colheita é previsto para o final de junho.

REGIÃO SUL

Região composta por dois tipos de produtores, um dos quais os assentados situados na região de Naviraí, cujo cultivo é totalmente manual, implicando em uma obtenção de baixa produtividade, em torno de 1.500 kg/ha. Os demais são tecnificados, obtendo maior produtividade, atualmente esperando colher entre 3.000 a 3.500 kg de algodão em caroço/ha.

Nesta região, o plantio foi feito na segunda quinzena de outubro e início de novembro, sem qualquer atraso. O clima é normal, razão pela qual o ciclo da planta não sofreu interrupção. Dessa forma, as lavouras já estão em estágio adiantado de floração (30%), frutificação (50%) e maturação (20%). A colheita deverá começar no final deste mês nas áreas dos assentados, prolongando-se até o início de maio na região de Maracaju.

MATO GROSSO

A situação climática no Estado maior produtor de algodão do Brasil está dentro da normalidade. Chuvas, sol e altas temperaturas são fatores que vêm beneficiando o desenvolvimento das lavouras. O aspecto sanitário é normal. O plantio iniciou-se no fim de novembro, concentrando-se em dezembro e finalizando no princípio de janeiro.

Cerca de 75 a 80% das áreas estão no estágio de desenvolvimento vegetativo e 20 a 25% no início da floração. O controle de pragas/doenças e os tratos culturais estão sendo feitos adequadamente. As perspectivas de produtividade estão em torno de 240 a 260@/ha. Se as condições climáticas permanecerem normais até o fim do ciclo da cultura, os trabalhos de colheita começarão em junho, com concentração em julho. (Fonte: CONAB)

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