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Concentração da distribuição vai mudar mercado agroquímico no Brasil

De acordo com o diretor de Marketing Brasil da Arysta, Marcelo Zanchi


De acordo com o diretor de Marketing Brasil da Arysta LifeScience, Marcelo Zanchi, pode ocorrer de uma forma muito intensa uma mudança no modelo de distribuição dos produtos no País. “Esse processo sim deverá mudar completamente o modo como toda a cadeia de defensivos agrícolas se relaciona e como terá que atuar para chegar até o agricultor com soluções cada vez mais sustentáveis e eficientes”, afirma em entrevista ao Portal Global Agrochemicals.

O executivo explica que a concentração da indústria vai levar necessariamente a uma concentração do sistema de distribuição no Brasil, o que já está acontecendo de maneira muito forte: “O processo de consolidação ou cooperações da indústria está fortemente baseado na necessidade das empresas se tornarem mais eficientes e otimizarem os processos de descobrimento, desenvolvimento e produção de novas moléculas, reduzindo custos”. 

“É importante destacar que este processo está cada vez mais oneroso, podendo chegar a casa dos 400 Milhões de Dólares, com um tempo total até a aprovação do Registro, bastante longo (diminuindo o retorno sobre investimento) e com uma legislação de proteção cada vez mais frágil”, sustenta Zanchi.

Na questão da competitividade, no que tange às indústrias e ao portfólio de produtos destas, o diretor de Marketing Brasil da Arysta acredita que mudará muito pouco, “pois a demanda por parte dos agricultores, está baseada na efetividade dos produtos comerciais que vão ao campo e que atenderão uma demanda específica para o controle de pragas, doenças e de ervas invasoras”. 

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