Congresso de Rochagem encerra com perspectivas de diversidade de usos

Visita técnica na unidade piloto da Embrapa mostra potencial da rochagem. Empresa  possui cerca de 300 amostras de rochas em banco experimental, representando todo RS.
 
A manhã da  quinta-feira (10) do III Congresso Brasileiro de Rochagem (CBR) iniciou com a palestra do pesquisador da Embrapa Clima Temperado, Carlos Augusto Posser Silveira. O pesquisador falou sobre a Avaliação agronômica dos remineralizadores. Logo após o coordenador de processos minerais do Centro de Tecnologia Mineral (CETEM), Claudio Schneider, palestrou sob o tema Economicidade da comunicação de rochas como fonte de potássio. 
 
Durante a tarde aconteceram três palestras. A primeira do professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Celso Aita, que dialogou sobre o Uso de remineralizadores no processo de compostagem de dejeto líquido de suínos, e em seguida, o biólogo responsável pela empresa Ekosolos, Fábio Silva, proferiu a palestra sobre o Uso de remineralizadores de solo em propriedades agrícolas familiares no Paraná. Para encerrar o ciclo de palestras da quinta-feira (10), a pesquisadora da Universidade de Brasília (UnB) Suzi Theodoro, falou sobre o Uso de remineralizadores de solo na recuperação de áreas degradadas.
 
No decorrer do evento foi realizada a apresentação oral dos trabalhos de temas 5: Avaliação agronômica de remineralizadores; e temas 6: Desenvolvimento de produtos a base de remineralizadores de solo e perspectivas futuras. Após as palestras e a apresentação de trabalhos foram feitos os encaminhamentos para o IV Congresso Brasileiro de Rochagem e o encerramento do evento.
 
Último dia de visita técnica
 
Paralelo as discussões do III CBR foi planejada um dia para visitas técnicas. Na sexta-feira (11), o III CBR encerrou oficialmente a programação ao apresentar a Unidade Piloto de Moagem e Granulação de Fertilizantes, localizada na Estação Experimental de Terras Baixas (ETB) - uma das bases físicas da Embrapa Clima Temperado (Pelotas,RS) - onde foram mostradas o processo de moagem das rochas e a mistura de rochas moídas com outros resíduos orgânicos como novos insumos à Agricultura.
 
Nesta Unidade Piloto o público presente pode acompanhar as etapas de moagem, limpeza,  processo de lixiviação, incubação, caracterização física, geoquímica e mineralógica. Desde 2008 o projeto de pesquisa vem estruturando essa área experimental, mas a alocação de recursos para aquisição de equipamentos e máquinário, bem como, a reforma da instalação física do prédio se deu a partir de 2014. Hoje, a Unidade possui um banco de rochas, que tem cerca de 300 amostras, ao representar todo o estado do Rio Grande do Sul.
 
Na sequência, os participantes do Congresso percorreram uma área de plantio de milho experimental, com parcelas demonstrativas do uso de rochas moídas e rochas moídas com outros resíduos orgânicos como comparativo de futura pesquisa.