Congresso Nacional de Aviação Agrícola fecha prometendo repercussão
Boa presença de representantes do setor e altas autoridades proporcionou debates consistentes e diretos
Agrolink
- Renata
As queixas sobre o tratamento desigual dos órgãos regulamentadores entre empresas de aviação agrícola e produtores rurais que possuem aviões e a expectativa da regulamentação, até 2011, da homologação da conversão de motores de aeronaves para o uso de álcool combustível estão entre os principais pontos que ainda devem repercutir nos próximos meses, a partir do Congresso Nacional de Aviação Agrícola. A programação começou na última quarta-feira e terminou na sexta, em Cuiabá. O Sindicato Nacional das Empresas de Aviação Agrícola (Sindag), que promoveu o encontro, considera o balanço satisfatório.
Também ficou clara no Congresso a preocupação do setor aeroagrícola com o atraso nos testes que comprovariam ou não a eficácia dos novos sistemas de ozonizadores. Equipamento que deve se tornar obrigatório, a partir de 2010, para tratamento de efluentes dos pátios de descontaminação de aeronaves.
Além disso, o uso de aviões no combate ao mosquito da dengue e contra o mosquito da febre amarela também esteve na pauta. Assim como a necessidade de qualificação de empresas e pilotos, inclusive incentivando a busca de certificações ISO 9001 e 14001. Tema que abordou indiretamente a preocupação com a segurança nas operações, assunto que ainda teve outras três palestras exclusivas.
AUTORIDADES
“Houve uma grande participação de pilotos, empresários, técnicos e pesquisadores, aliada à boa presença de altas autoridades que representaram os órgãos reguladores da categoria. O resultado foi um elevadíssimo nível técnico nas discussões”, avalia o presidente do Sindag, Júlio Augusto Kämpf. Em resumo, segundo ele, os operadores aeroagrícolas, que vêm ganhando respeito nos últimos anos, agora tiveram um congresso que foi direto ao que interessa.
Também ficou clara no Congresso a preocupação do setor aeroagrícola com o atraso nos testes que comprovariam ou não a eficácia dos novos sistemas de ozonizadores. Equipamento que deve se tornar obrigatório, a partir de 2010, para tratamento de efluentes dos pátios de descontaminação de aeronaves.
Além disso, o uso de aviões no combate ao mosquito da dengue e contra o mosquito da febre amarela também esteve na pauta. Assim como a necessidade de qualificação de empresas e pilotos, inclusive incentivando a busca de certificações ISO 9001 e 14001. Tema que abordou indiretamente a preocupação com a segurança nas operações, assunto que ainda teve outras três palestras exclusivas.
AUTORIDADES
“Houve uma grande participação de pilotos, empresários, técnicos e pesquisadores, aliada à boa presença de altas autoridades que representaram os órgãos reguladores da categoria. O resultado foi um elevadíssimo nível técnico nas discussões”, avalia o presidente do Sindag, Júlio Augusto Kämpf. Em resumo, segundo ele, os operadores aeroagrícolas, que vêm ganhando respeito nos últimos anos, agora tiveram um congresso que foi direto ao que interessa.
O Congresso de Aviação Agrícola contou com a presença do secretário de Aviação Civil do Ministério da Defesa, tenente-brigadeiro-do-ar Jorge Godinho Barreto Nery, que representou o ministro Nelson Jobim. Também passaram pelo evento o diretor do Departamento de Infraestrutura de Logística da Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo do Mapa, Biramar Nunes de Lima, que falou em nome do ministro Reinhold Stephanes. Além do chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) da Força Aérea Brasileira (FAB), brigadeiro-do-ar Jorge Kersul Filho e do gerente-geral de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Ricardo Senra de Oliveira.
O titular da Gerência Geral de Certificação Operacional da Anac, Jefferson de Lucena Costa também participou dos debates. Assim como o superintendente federal da Agricultura no Mato Grosso, Chico Costa; o diretor do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA), Cláudio Renato da Silva Patta, e o presidente do Sindicato nacional das Empresas de Táxi Aéreo, Aeroclubes, Aviação Agrícola e de Garimpo, Prestadores de Serviço, Controle e Comunicação, Comércio Aeronáutico e Autônomos (Sinaero), Walter Félix, entre outros.
O encerramento do Congresso Nacional de Aviação Agrícola teve até a presença do governador de Mato Grosso, Blairo Maggi (PR). Ele esteve na festa de encerramento do evento, que teve churrasco e demonstração aérea no aeródromo da Estância Santa Rita, do Distrito Industrial de Cuiabá. Maggi retornava de um encontro com o presidente Luis Inácio Lula da Silva e parou para cumprimentar o presidente do Sindag, Júlio Kämpf.
PÚBLICO E VITRINE
Em três dias de evento, foram cerca de 780 inscrições para participar de 13 painéis, debates e palestras. Um público que também movimentou os mais de 60 estandes da mostra comercial e técnica que ocorreu junto ao auditório do Congresso, no salão do Hotel Fazenda Mato Grosso. “Este ano foi melhor porque o público foi mais dirigido. Tivemos muitos pilotos e donos de aeroanves”, comenta o administrador da DGPS & Cia, especializada em equipamentos de localização por satélites (GPS) para aeronaves, Augusto Santana. Na sexta-feira, ele comemorava os resultados da feira. “Nossa meta foi superada, em vendas e em negócios alinhavados.”
A opinião de Santana é compartilhada pelo gerente comercial da Embraer/Neiva, Fábio Bertoldi Caretto. “O movimento foi bom e praticamente todo o público eram de clientes ou possível clientela”, ressaltou. Para ele, isso comprovou que o Congresso Sindag está se tornando uma vitrine cada vez mais importante para quem atua no ramo aeroagrícola. As informações são de assessoria de imprensa do Sindag.