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Conselho anuncia preço de referência do leite para SC

O conselho divulgará sempre até o dia 15 de cada mês o preço de referência final


Oficialmente instituído na semana passada pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc) e pelo Sindicato das Indústrias de Laticínios e Derivados de SC (Sindileite), o Conselho Paritário Produtor/Indústria do Estado de Santa Catarina (Conseleite) definiu os primeiros preços referenciais do leite para o mercado catarinense.

Esses preços de referência estão fixados na resolução 01/2007 e têm a seguinte composição: R$ 0,78 para o litro de leite acima do padrão, R$ 0,68 para leite padrão e R$ 0,62 para leite abaixo do padrão. As projeções para agosto são, respectivamente, R$ 0,81, R$ 0,70 e R$ 0,64.

Segundo o presidente da Faesc e vice-presidente do Conseleite, José Zeferino Pedrozo, o conselho divulgará sempre até o dia 15 de cada mês o preço de referência final do mês anterior e o preço de referência projetado para o mês em curso. Esses dois valores podem ser utilizados, alternativamente, como orientação para a negociação da matéria-prima entre produtores rurais e indústria.

De acordo com os critérios utilizados pelo Conseleite, o preço de referência final do mês é calculado a partir dos preços médios de comercialização dos derivados efetivamente praticados no referido mês, enquanto o preço de referência projetado para o mês corrente é calculado a partir dos preços médios de comercialização dos derivados efetivamente praticados no primeiro decêndio do mês corrente.

O preço referencial é um valor médio do leite calculado a partir dos preços de venda, das indústrias participantes do Conselho, do leite pasteurizado, leite UHT, leite cru resfriado, leite em pó, bebida láctea, iogurte, creme de leite, doce de leite, requeijão, manteiga, queijo prato, queijo mussarela, queijo parmesão e queijo provolone.

Santa Catarina produz 1,650 bilhão de litros/ano, gerados por 60.000 estabelecimentos rurais e processado por 23 indústrias de laticínios. O Estado ocupa a sexta posição nacional. A produção está concentrada em 64% no Oeste, onde a maioria dos produtores é vinculada às Cooperativas. As pequenas propriedades (com menos de 50 hectares) respondem por 82% do leite. As informações são da assessoria de imprensa da CNA.

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