O tempo seco com chuvas abaixo da média deve predominar no RS até março. O prognóstico é do Conselho Permanente de Agrometeorologia Aplicada do RS (Copaaergs), que esteve reunido, ontem, na Capital. Diante deste cenário, segundo a coordenadora do Copaaergs, Bernadete Radin, há grande risco para quem optar pelo replantio do milho. Ela explica que o cultivo exige umidade no solo, o que, neste momento, ocorre apenas no Norte e no Nordeste, regiões onde, para abril, são previstas temperaturas mais baixas, prejudiciais à cultura. Temperaturas elevadas são projetadas apenas para Depressão Central, Noroeste e Fronteira-Oeste, o que poderia viabilizar o replantio desde que chova na próxima semana, como o previsto. "Os riscos são grandes", alerta. A MetSul prevê chuva irregular no restante do verão, mas enfatiza que, em fevereiro, algumas áreas poderão ter precipitação próxima ou acima da média.
Levantamento divulgado pela Emater confirmou o impacto positivo das chuvas em lavouras do Leste, Nordeste e Norte, onde as cultivares mais tardias de soja e feijão devem retomar crescimento. Essa situação ainda é possível para 49% das lavouras da oleaginosa que se encontram em desenvolvimento. No milho, a situação é critica. Segundo o agrônomo Dulphe Pinheiro Machado, definição maior virá nas próximas semanas, após avaliação do impacto das novas chuvas previstas.
Levantamento divulgado pela Emater confirmou o impacto positivo das chuvas em lavouras do Leste, Nordeste e Norte, onde as cultivares mais tardias de soja e feijão devem retomar crescimento. Essa situação ainda é possível para 49% das lavouras da oleaginosa que se encontram em desenvolvimento. No milho, a situação é critica. Segundo o agrônomo Dulphe Pinheiro Machado, definição maior virá nas próximas semanas, após avaliação do impacto das novas chuvas previstas.
