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Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária vão ser fortalecidos


Os Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária (CSAs), que representam a comunidade nos municípios e atuam junto com o poder público para garantir a sanidade

Os Conselhos Municipais de Sanidade Agropecuária (CSAs), que representam a comunidade nos municípios e atuam junto com o poder público para garantir a sanidade e qualidade dos produtos de origem animal e vegetal, serão ampliados e fortalecidos. Para incentivar as lideranças comunitárias, serão realizados seminários e encontros regionais que vão levar informações técnicas para alcançar o comprometimento de todos com o objetivo de melhorar ainda mais o padrão da produção agropecuária paranaense.

Para tratar desse assunto, o secretário da Agricultura e do Abastecimento, Valter Bianchini, reuniu-se com o representantes da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), do superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural no Paraná (Senar), do Fundo de Desenvolvimento da Agropecuária (Fundepec), do Conselho Estadual de Sanidade Agropecuária. (Conesa), da Emater e do Departamento de Fiscalização e da Defesa Agropecuária (Defis).

Para o assessor da Faep, Antonio Leonel Poloni, os Conselhos dão os suportes para as políticas públicas nos municípios. “A sustentabilidade dessas instituições dependem do incentivo ao cumprimento de ações. E para isso devem ser estabelecidas metas que permitem o seu aprimoramento”, afirmou.

Os seminários serão realizados a partir da primeira quinzena de setembro, inicialmente nas regiões de Francisco Beltrão e Pato Branco. Em seguida haverá um cronograma para realização desses encontros nas regiões de Cascavel, Toledo, Umuarama e Paranavaí.

Atualmente são 170 CSAs existentes no Estado e o objetivo é ampliar essas estruturas para 399, ou seja, um conselho por município até abril de 2010. Os conselhos estadual e municipais de sanidade foram estruturados em 1999 com o objetivo de ajudar o Paraná a combater a febre aftosa dos rebanhos bovinos e bubalinos. Os CSAs foram muito atuantes na conscientização dos produtores durante as campanhas estaduais de vacinação contra febre aftosa.

“Esse trabalho ajudou o Estado a conquistar lugar no mercado exportador de carne bovina, o que beneficiou toda a cadeia produtiva com o aumento de renda e empregos. Agora, esse objetivo foi atingido, embora os conselhos municipais devem permanecer vigilantes para evitar a volta dessa enfermidade”, explicou Freitas.

Porém outras ações igualmente importantes que necessitam do envolvimento da comunidade local para o seu enfrentamento. Entre elas, o secretário executivo do Conesa, Eliel de Freitas, listou a preocupação com enfermidades como brucelose e tuberculose na área animal.

Na área vegetal, a preocupação recai sobre o uso inadequado de agrotóxicos, ferrugem asiática que ataca as lavouras de soja, doença de Greening, que prejudica os pomares de laranjas e outras doenças vegetais que prejudicam a qualidade e a rentabilidade da produção. A valorização do receituário agronômico, também será um dos focos de trabalho, lembrou.

Para o secretário Bianchini, a importância da revitalização dos CSAs é que cada município poderá apresentar suas demandas junto ao poder público para ser enfrentado em conjunto. “Os CSAs poderão até dirigir os treinamentos, de acordo com as demandas locais que serão apresentadas”, explicou. “Nossa preocupação é como manter essa mobilização em todas as regiões do Estado, por isso estamos decidindo pela realização dos seminários e encontros técnicos.

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