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Consumo doméstico de milho cresce

Crescimento acontece em função do maior uso de etanol


O Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê que o consumo doméstico de milho no Brasil deve aumentar para 62 milhões de toneladas na safra  2016/2017 em função da maior demanda para produção de aves e suínos. O aumento é de 1,5% em relação a temporada passada, se confirmado.

O USDA explica que a primeira safra de milho no Brasil é consumida domesticamente para as indústrias avícola e suína, enquanto que a maior parte do milho safrinha é destinado a exportação. No entanto, os grandes estoques de milho da safra  2016/2017, os preços baixos na região Centro-Oeste e a expansão de produção de milho nos próximos anos abriram a porta para tipos de consumo não tradicionais. Em agosto passado, a FS Bioenergia, uma joint-venture do Summit Agricultural Group dos Estados Unidos e o brasileiro Fiabril, começaram as operações da primeira planta brasileira de etanol em Lucas do Rio Verde, no Mato Grosso.

A planta da FS Bioenergia, que estava operando em capacidade total dentro dos primeiros três meses de abertura, já começou as construções para dobrar a sua capacidade. Quando a expansão se complete mais tarde neste ano, a planta deve consumir 1,26 milhão de toneladas de milho neste ano para produzir 530 milhões de litros de etanol bem como gerar energia suficiente para suprir uma cidade de 55 mil pessoas.  

A maior parte do consumo do etanol produzido na planta é consumido no estado do Mato Grosso, mas esse combustível está sendo enviado para 10 estados brasileiros. Segundo o USDA, não foi registrada nenhuma exportação brasileira de etanol até o momento. A FS Bioenergia também anunciou planos de investir US$ 300 milhões de uma planta de etanol em Sorriso, no Mato Grosso.

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