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Continua tendência de alta nos preços do petróleo

"Os últimos meses foram marcados por deteriorações nas condições de oferta"


Uma análise realizada pela consultoria INTL FCStone indicou que a oferta enxuta de petróleo faz com que se mantenha a tendência de alta nos preços, já que existe uma redução da projeção de oferta dos Estados Unidos, Arábia Saudita e Noruega. De acordo com Fábio Rezende, analista de mercado da INTL FCStone, a empresa prevê um cenário de maior aperto no balanço de oferta a partir de abril. 

“Os últimos meses foram marcados por deteriorações nas condições de oferta, o que se mantém para as estimativas do 2° trimestre, e isso explica a constante tendência altista nos preços verificada em 2019”, comenta dizendo que O grupo estima que a disponibilidade de petróleo dos principais players mundiais tenha recuado 1,696 milhão de barris por dia (mbpd) no primeiro trimestre. 

Para o segundo, projeta-se uma redução complementar de 364 kbpd. “A revisão é resultado do corte de produção maior que o necessário pela Arábia Saudita, o menor ritmo de expansão da produção americana e a paralisação parcial da exploração de um campo no Mar do Norte, para manutenção preventiva”, disse a consultoria. 

A partir de agora, o foco do mercado passa a ser as condições desafiadoras para os meses de abril a junho que devem ser marcados por forte destruição de estoques. “Os preços devem testar novos patamares, Brent entre USD 70-80 passa a ser nosso cenário base. Um eventual aprofundamento da guerra comercial entre EUA e China ou a pressão intempestiva do presidente americano são fatores baixistas que podem trazer resistência para essa banda de preços”, avalia o Head de Petróleo, Gás e Derivados da INTL FCStone, Thadeu Silva. 

 

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